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Estado de Minas

Transposi��o de �guas do Paraopeba � a aposta da Copasa para evitar colapso na Grande BH

Obra para o deslocamento de �gua para o Sistema Rio Manso come�a semana que vem, ao custo de R$ 180 mi


postado em 29/04/2015 06:00 / atualizado em 29/04/2015 08:00

Trecho do Paraopeba onde deve ocorrer a captação: reforço para o maior reservatório do sistema(foto: LEANDRO COURI/EM/D.A Press)
Trecho do Paraopeba onde deve ocorrer a capta��o: refor�o para o maior reservat�rio do sistema (foto: LEANDRO COURI/EM/D.A Press)

A Copasa se prepara para come�ar na pr�xima semana a obra que � a principal aposta da empresa de abastecimento e saneamento para livrar a Regi�o Metropolitrana de BH de um colapso no abastecimento e evitar que medidas como o racionamento e rod�zio sejam adotadas. Com recursos de R$ 180 milh�es assegurados pelo governo do estado, o projeto de transposi��o das �guas do Rio Paraopeba, em Brumadinho, na Grande BH, pode incrementar em at� 4 mil litros por segundo o reservat�rio do Sistema Rio Manso, asseguram fontes da empresa. A companhia n�o se manifestou oficialmente sobre o assunto, sob a justificativa de se encontrar em per�odo que antecede a divulga��o de resultados ao mercado.

Para a transposi��o, ser� constru�da uma adutora de 4 quil�metros de extens�o, desde o Rio Paraopeba, pr�ximo ao Centro de Arte Contempor�nea Inhotim, em Brumadinho, at� a Esta��o de Tratamemto de �gua do Rio Manso. A expectativa � de que a obra termine antes de dezembro. Nas proximidades do local, pescadores e lavradores confirmam que oper�rios da Copasa passaram os �ltimos dias fazendo sondagens no terreno, que � constitu�do de pastos e segue margeando o Rio Manso at� o encontro com o Paraopeba.

Morador da regi�o h� 37 anos, o lavrador Edson da Silva, de 71 anos, disse ter visto oper�rios arrastando maquin�rio pasto adentro e fazendo marca��es para a nova adutora. “Est� mesmo precisado trazer �gua do Paraopeba. Nunca vi o rio (Rio Manso) t�o seco assim. S� sobrou um filete. Quem pescava vai e volta sem nada”, conta.

A barragem do Rio Manso estava ontem com 52,5% de sua capacidade, bem menos do que volume que apresentava h� um ano, quando chegou a 88,3%. � o maior dos tr�s reservat�rios que integram o Sistema Paraopeba, formado ainda pelas represas de Serra Azul e Vargem das Flores, e � respons�vel por 17% do abastecimento da capital mineira. Ao todo, o Sistema Paraopeba responde por 30% da �gua que a Copasa distribui para BH e outras 16 cidades da regi�o metropolitana. Devido � falta de chuvas e � crise h�drica, o Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) precisou decretar situa��o de restri��o de consumo em todas as capta��es do complexo Paraopeba, no m�s passado.

O projeto de transposi��o das �guas foi finalizado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras P�blicas (Setop) em mar�o, depois de avalia��o da viabilidade jur�dica por parte da for�a-tarefa criada pelo governo do estado para combater a crise h�drica na Grande BH. O parecer foi necess�rio, j� que um adendo precisaria ser feito ao contrato da parceria p�blico-privada (PPP) que administra o Sistema Rio Manso.

MANOBRAS Por causa da crise, a Copasa recorreu a v�rias manobras, algumas delas radicais, como a redu��o em 82% da capta��o do Sistema Serra Azul, que ontem tinha apenas 15,9% de seu volume total, 40,5% menos que em abril do ano passado, quando chegou a 39,2%. A opera��o preserva o reservatorio de uma seca antecipada, mas sobrecarrega outros mananciais, como o Rio das Velhas e o Rio Manso.

A capta��o m�dia no Sistema Serra Azul caiu para 430 litros por segundo, o que representa 18% do que estaria sendo retirado normalmente nesta �poca do ano. De acordo com a Copasa, “a compensa��o dessas vaz�es vem dos outros sistemas produtores, que fazem parte do Sistema Integrado da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, entre eles os sistemas Rio das Velhas e Rio Manso”.

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


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