A cidade de Central de Minas, na Regi�o do Vale do Rio Doce, literalmente parou para se despedir do prefeito Genil Mata da Cruz (PP), de 39 anos, que morreu na queda de uma aeronave em Tumiritinga. O caix�o com o corpo do administrador municipal foi transportado em um carro do Corpo de Bombeiros e seguiu em cortejo pelas ruas da cidade. Centenas de moradores foram receber a comitiva que vinha de Governador Valaderes na entrada da cidade e acompanharam o ve�culo at� a gin�sio poliesportivo, onde acontecer� o vel�rio.
A expectativa para a chegada dos corpos do prefeito e de seu funcion�rio come�ou desde o in�cio da tarde. O vel�rio estava marcado para as 15h, mas um problema para a libera��o no Instituto M�dico Legal (IML) de Governador Valadares atrasou as homenagens.
De acordo com o vice-prefeito da cidade, Eneias Gon�alves, muitos comerciantes fecharam as portas para homenagear Genil. “Ele era muito querido na cidade. Conquistou bastante o pessoal”, afirmou. Por volta das 19h, o carro dos bombeiros chegou na entrada da cidade. No local, v�rias fam�lias j� esperavam o ve�culo. De l�, sa�ram em cortejo. O zumbido das sirenes chamou a aten��o do munic�pio e atraiu ainda mais pessoas. "Ao voltarmos de Floresta e chegar aqui na quadra em Central de Minas, estavam todos muito emocionados. � uma emo��o muito forte, um sentimento muito complicado. Estamos todos aqui, tristes, nos despedindo", completo o vice-prefeito.
Investiga��es
An�lises preliminares realizadas na fuselagem do avi�o que caiu emTumiritinga, na Regi�o do Rio Doce, e nos corpos do prefeito Genil Mata da Cruz (PP), de 39 anos, e do funcion�rio dele, que morreram no acidente, descartaram que a aeronave foi alvo de tiros ou qualquer objeto. A Pol�cia Civil informou que ainda vai aguardar os laudos dos T�cnicos do Servi�o Regional de Investiga��o e Preven��o de Acidentes (Seripa III) para confrontar as informa��es. Ontem, integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) se encontraram com deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e sinalizaram deixar a fazenda. Para isso, exigiram seguran�a da Pol�cia Militar, aux�lio-moradia e um novo terreno para as fam�lias.
Equipes da delegacia de Conselheiro Pena, respons�vel pela investiga��o do caso, estiveram no local da queda para apurar as vers�es apresentadas por moradores. Eles alegam que duas aeronaves jogaram uma esp�cie de coquetel molotov no terreno por aproximadamente uma hora. Os policias recolheram fragmentos na �rea que ser�o levados para a per�cia.
Durante a tarde, ocupantes da segunda aeronave foram localizados e encaminhados para a delegacia. At� o fim desta reportagem, eles ainda prestavam depoimento. Os nomes deles foram mantidos em sigilo. Segundo a Pol�cia Civil, os ocupantes n�o relataram a queda do primeiro avi�o aos �rg�os competentes.