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Estado de Minas

Corpos de prefeito e funcion�rio v�timas de acidente a�reo s�o enterrados em Central de Minas

O sepultamento atrasou mais de duas horas por causa das grandes homenagens feitas por moradores da cidade. Caso ainda � investigado


postado em 16/07/2015 14:28 / atualizado em 16/07/2015 14:38

O prefeito Genil Mata da Cruz sobrevoava uma propriedade ocupada pelo MST quando o avião caiu(foto: Reprodução/Facebook)
O prefeito Genil Mata da Cruz sobrevoava uma propriedade ocupada pelo MST quando o avi�o caiu (foto: Reprodu��o/Facebook)

Os corpos do prefeito Genil Mata da Cruz (PP), de 39 anos, e do funcion�rio dele, Douglas Rafael da Silva, de 29, foram enterrados no in�cio da tarde desta quinta-feira em Central de Minas, na Regi�o do Vale do Rio Doce. Os dois foram v�timas de um acidente a�reo na ter�a-feira em uma fazenda ocupada por fam�lias do Movimento dos Sem-terra (MST) na cidade vizinha de Tumiritinga. O sepultamento estava previsto para as 10h, mas devido a grande como��o dos moradores da cidade, teve um atraso de aproximadamente tr�s horas.

A mobiliza��o que come�ou nessa quarta-feira durante o vel�rio na quadra poliesportiva do munic�pio se estendeu at� esta manh�. Segundo o secret�rio de Obras P�blicas, Jo�o Neto Garcia, centenas de moradores fizeram homenagens para o administrador municipal. “As fam�lias levaram cartazes e rezaram. Depois, fizemos uma caminhada de um quil�metro e o corpo foi levado pela cidade no caminh�o de bombeiros. Foi uma grande como��o”, explica Garcia.

Os corpos de Genil e de Douglas foram sepultados por volta das 13h no Cemit�rio Municipal de Central de Minas. O prefeito deixa um casal de filhos. “O clima � de tristeza pura. Perdemos nosso l�der. Nossa cabe�a”, desabafou o secret�rio de obras p�blicas do munic�pio.

A mobiliza��o dos moradores come�ou na noite de quarta-feira quando os corpos das v�timas do acidente a�reo chegaram na cidade. Centenas de pessoas esperaram o carro do Corpo de Bombeiros na entrada do munic�pio. O cortejo percorreu algumas ruas em dire��o a Floresta, distrito que fica a cerca de 5 km de dist�ncia da sede, Central de Minas.

Investiga��es

T�cnicos do Servi�o Regional de Investiga��o e Preven��o de Acidentes (Seripa III) come�aram a analisar, nesta quinta-feira, os destro�os da aeronave. A equipe coletou dados, pe�as, fez fotografias do local e ouviu testemunhas que presenciaram o acidente. Em seguida, deixaram a cidade com os elementos colhidos. As an�lises ser�o realizadas para evitar novos acidentes a�reos.

As investiga��es sobre as causas do acidente e se houve ou n�o culpados fica a cargo da Pol�cia Civil. Nessa quarta-feira, equipes da delegacia de Conselheiro Pena, respons�vel pela investiga��o do caso, descartaram que a aeronave foi alvo de tiros ou qualquer objeto durante a queda. Essa hip�tese foi levantada no dia do acidente. An�lises preliminares realizadas na fuselagem do avi�o e nos corpos das v�timas n�o encontraram perfura��es.

Ontem, integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) se encontraram com deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e sinalizaram deixar a fazenda. Para isso, exigiram seguran�a da Pol�cia Militar, aux�lio-moradia e um novo terreno para as fam�lias.

Foram recolhidos no local da queda, sacolas pl�sticas com um l�quido que os moradores alegam terem sido jogados por duas aeronaves. A Pol�cia Civil recolheu o material que ser� analisado. As fam�lias dizem que os objetos eram uma esp�cie de coquetel molotov. Ocupantes da segunda aeronave foram localizados e encaminhados para a delegacia. O teor do depoimento deles ainda n�o foi divulgado.


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