
Conflitos envolvendo manifestantes e policiais militares passaram a ser frequentes em Belo Horizonte a partir da Copa das Confedera��es, em 2013. Nos meses de junho e julho daquele ano, a capital foi transformada em uma verdadeira pra�a de guerra, em protestos por melhores servi�os e contra o pre�o das passagens de �nibus, liderados principalmente pelo Movimento Tarira Zero. Epis�dios de vandalismo e viol�ncia deixaram marcas e preju�zo na cidade. Donos de concession�rias da Avenida Ant�nio Carlos tiveram lojas e ve�culos destru�dos. V�rios estabelecimentos foram incendiados. Uma pessoa ficou gravemente ferida e outra morreu ao cair de um viaduto.
A abertura oficial da Copa do Mundo no Brasil, em 12 de junho do ano seguinte, tamb�m foi marcada por protestos. Em BH, houve vandalismo e depreda��o pouco antes do in�cio do jogo. Militares foram atacados com pedras na Pra�a da Liberdade e reagiram jogando bombas e disparando balas de borracha. V�rias ag�ncias banc�rias e um carro da pol�cia foram depredados. Um fot�grafo ficou ferido na cabe�a. A PM prendeu 11 adultos e um menor. Dois dias depois, foram presas 10 pessoas mascaradas e portando punhal, coquet�is molotov e soco ingl�s. Dois dias antes, cerca de 100 pessoas fecharam a Avenida Afonso Pena.
Ap�s a posse da nova administra��o estadual, a Pol�cia Militar informou que n�o mais toleraria o fechamento de vias durante manifesta��es. A primeira vez que houve uso de for�a nessas circunst�ncias foi em 19 de junho, quando integrantes de ocupa��es bloquearam a MG-010, em frente � Cidade Administrativa, na Regi�o Norte de BH. PMs reagiram usando balas de borracha e bombas de efeito moral. O porta-voz da Pol�cia Militar, major Gilmar Luciano, disse que os manifestantes, al�m de fechar a rodovia, depredaram e atearam fogo a �nibus, al�m de terem agredido servidores.
Defensoria de novo na Justi�a
A Defensoria P�blica de Minas Gerais entrou ontem com a��o civil p�blica com pedido de liminar contra o aumento das passagens de �nibus em Belo Horizonte. � a segunda a��o proposta pela defensora J�nia Roman Carvalho para tentar impedir o reajuste. Ela explicou ontem que a a��o questiona a validade do estudo da consultoria que embasa a alta nas tarifas, que teria v�rias inconsist�ncias.