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Estado de Minas

"Quero que meu filho viva em ambiente de paz", diz s�ria que deu � luz em BH

Casal s�rio h� um ano fugiu da guerra em seu pa�s e veio para o Brasil. H� seis meses em Belo Horizonte, ambos esperam encontrar emprego


postado em 17/09/2015 23:05 / atualizado em 17/09/2015 23:56

Doações para ajuda aos sírios foram recebidas pela Igreja Sagrado Coração de Jesus(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Doa��es para ajuda aos s�rios foram recebidas pela Igreja Sagrado Cora��o de Jesus (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Paz. Esse � o maior sonho da professora s�ria Nsrine Chahla para o seu filho Abboud, que nasceu nessa quarta-feira na Santa Casa de Belo Horizonte. "Quero que meu filho viva em um ambiente de paz", disse a m�e, que h� um ano e dois meses fugiu da guerra em seu pa�s junto com o marido, o bombeiro hidr�ulico Jamel Aladra. O casal morava em S�o Paulo e h� seis meses veio tentar uma vida melhor em Belo Horizonte.

Os dois esperam encontrar emprego e garantir um futuro melhor para o filho rec�m-nascido. "A �nica ajuda que queremos agora � trabalho", disse a m�e, que j� fala portugu�s. "A vida aqui � muito boa, mas tenho muita saudade dos meus pais, que ficaram no meu pa�s, e da minha irm�, que est� na Austr�lia. Gostaria muito que eles estivessem aqui com a gente", disse a professora.

A fam�lia mora em um apartamento no Centro de Belo Horizonte e, enquanto n�o arruma emprego, Jamel passa o tempo na cozinha, preparando guloseimas t�picas do seu pa�s. Vender comida tem ajudado o bombeiro hidr�ulico no sustento da fam�lia.

Mobiliza��o

Moradores de Belo Horizonte v�m formando uma rede de solidariedade para ajudar a comunidade de refugiados s�rios que vieram para a capital. Segundo a Arquidiocese da capital, o grupo j� soma 79 pessoas.

Na noite de quarta-feira, nasceu o pequeno Abboud, na Santa Casa de BH. A chegada do pequeno belo-horizontino foi citada em uma mensagem que se espalhou pela internet e culminou em uma campanha que j� re�ne milhares de pessoas pelo Facebook.

Considerando a repercuss�o da mensagem pelo WhatsApp, a Arquidiocese de Belo Horizonte aproveitou para esclarecer alguns pontos citados no texto. Por meio da assessoria de imprensa, a Igreja informou que os s�rios aos quais a mensagem se refere n�o s�o um novo grupo que chegou � capital. Atualmente s�o 79 pessoas, sendo que a primeira chegou � cidade em 2014. Duas s�o gestantes e uma terceira deu � luz ontem. Abboud e a m�e passam bem.


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