
Os dois esperam encontrar emprego e garantir um futuro melhor para o filho rec�m-nascido. "A �nica ajuda que queremos agora � trabalho", disse a m�e, que j� fala portugu�s. "A vida aqui � muito boa, mas tenho muita saudade dos meus pais, que ficaram no meu pa�s, e da minha irm�, que est� na Austr�lia. Gostaria muito que eles estivessem aqui com a gente", disse a professora.
A fam�lia mora em um apartamento no Centro de Belo Horizonte e, enquanto n�o arruma emprego, Jamel passa o tempo na cozinha, preparando guloseimas t�picas do seu pa�s. Vender comida tem ajudado o bombeiro hidr�ulico no sustento da fam�lia.
Mobiliza��o
Moradores de Belo Horizonte v�m formando uma rede de solidariedade para ajudar a comunidade de refugiados s�rios que vieram para a capital. Segundo a Arquidiocese da capital, o grupo j� soma 79 pessoas.
Na noite de quarta-feira, nasceu o pequeno Abboud, na Santa Casa de BH. A chegada do pequeno belo-horizontino foi citada em uma mensagem que se espalhou pela internet e culminou em uma campanha que j� re�ne milhares de pessoas pelo Facebook.
Considerando a repercuss�o da mensagem pelo WhatsApp, a Arquidiocese de Belo Horizonte aproveitou para esclarecer alguns pontos citados no texto. Por meio da assessoria de imprensa, a Igreja informou que os s�rios aos quais a mensagem se refere n�o s�o um novo grupo que chegou � capital. Atualmente s�o 79 pessoas, sendo que a primeira chegou � cidade em 2014. Duas s�o gestantes e uma terceira deu � luz ontem. Abboud e a m�e passam bem.