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Estado de Minas

Dupla envolvida em morte de delegado ficar� apreendida, decide ju�za

Localizados pela pol�cia, menores foram apresentados � Justi�a no in�cio da noite desta segunda-feira e depois levados ao Centro de Interna��o Provis�ria Dom Bosco


postado em 21/09/2015 20:19 / atualizado em 21/09/2015 20:48

Os dois menores foram apreendidos nesta segunda-feira em São Joaquim de Bicas(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Os dois menores foram apreendidos nesta segunda-feira em S�o Joaquim de Bicas (foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)

A ju�za titular da Vara Infracional da Inf�ncia e da Juventude de Belo Horizonte, Val�ria da Silva Rodrigues, decidiu manter acautelados os dois adolescentes envolvidos na morte do delgado Vanius Henrique de Campos, em uma loja de conveni�ncia, no Bairro Cidade Jardim, na Regi�o Centro-Sul de BH, no �ltimo s�bado. V.K.S.Q.S. e T.H.S.S foram apresentados � Justi�a no in�cio da noite desta segunda-feira e depois levados para o Centro de Interna��o Provis�ria Dom Bosco (CEIP). Eles v�o ficar no local at� a data do julgamento.

Os dois adolescentes foram apreendidos no in�cio da tarde em S�o Joaquim de Bicas, na Grande BH. Um grande cerco foi formado por policiais civis desde o �ltimo s�bado logo depois que o delegado foi morto com a pr�pria arma dentro do posto de combust�vel. Vanius de Campos, delegado da Delegacia Adida ao Juizado Criminal Especial Criminal (Deajec), foi morto com quatro tiros – cabe�a, peito e perna –, durante desentendimento com os dois menores de 17 anos.

Na manh� desta segunda-feira, policiais da Delegacia Regional Sul e do Departamento de Homic�dios e Prote��o a Pessoa (DHPP) voltaram no Morro do Papagaio, onde os jovens moram para novas buscas. Os moradores e familiares foram informados que as incurs�es n�o cessariam e resolveram passar a localiza��o dos dois adolescentes. “Este tipo de crime n�o iria passar impune. Pudesse demorar o tempo que fosse. Se preciso, far�amos incurs�es no morro durante tr�s meses at� desvendar o paradeiro. Os policias estavam sempre dizendo aos moradores e familiares que n�o adiantava esconder, porque chegar�amos at� os menores”, afirmou o delegado Frederico Abelha.

Os familiares e os advogados dos adolescentes entraram em contato com terceiros que sabiam a localiza��o dos adolescentes e pediram para os menores se entregarem, j� que a pol�cia tinha a localiza��o deles. O encontro aconteceu �s 12h30 em uma estrada de terra. Segundo Frederico Abelha, os dois caminharam em dire��o aos policiais e os parentes, que acompanharam a a��o, e se entregaram. T. que estava com cabelos louros no dia do crime, os tingiu de cor escura.

Os dois foram levados para a Dopcad onde prestaram depoimento. De acordo com o delegado, durante uma conversa r�pida com os menores, eles disseram que o crime aconteceu por causa da briga com o delegado no posto. A delegada Elisabeth Dinardo, delegada chefe da delegacia, colhe os depoimentos dos jovens para levantar a vida pregressa deles. Depois de serem ouvidos, os dois foram levados para o Instituto M�dico Legal (IML) de Belo Horizonte e depois foram para o Centro Integrado ao Adolescente Autor de Ato Infracional (Cia-BH) onde a ju�za determinou a interna��o.



Enquanto os adolescentes prestavam depoimento, um parente de V. informou que ele j� tinha sido detido anteriormente. “Ele cumpre medidas socioeducativas por ter sido detido com uma arma de fogo”, disse. A Pol�cia Civil j� tinha informado que os dois menores j� tinham passagem pelo Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato infracional de Belo Horizonte (Cia-BH), por uso e tr�fico de drogas. Em 2014, T. foi detido com uma moto sem identifica��o. O menor estava com quatro buchas de maconha no momento da abordagem.

Depois da vinda dos adolescentes para a capital mineira, os policiais continuaram a opera��o para chegar at� a arma do delegado. A pistola Taurus PT-738 calibre 380, foi encontrada no Morro do Querosene. Segundo o delegado Frederico Abelha, um colaborador an�nimo passou as informa��es do esconderijo. A arma estava dentro de uma bolsa em um local ermo.

Os dois menores foram levados para o Instituto M�dico Legal (IML) depois de prestarem depoimento. Em seguida, v�o ser encaminhados para o Centro Integrado de Atendimento ao Autor de Ato Infracional (CIA-BH) onde o Poder Judici�rio adotar� as medidas estabelecidas pelo Estatuto da Crian�a e do Adolescente (ECA).

Familiares temem pela integridade dos menores

Parentes dos dois adolescentes acompanharam os depoimentos deles na Dopcad. Eles se mostraram receosos com rela��o a integridade f�sica dos garotos. “Estou preocupada e com medo de acontecer alguma coisa com os dois. Os policiais estavam amea�ando a todo momento dizendo que se eles fossem encontrados iriam chegar mortos”, diz um familiar de T.

J� um parente de V. afirmou que os menores apenas se defenderam no dia do crime. “Eles agiram em leg�tima defesa. Se n�o tivessem reagido, seriam mortos pelo delegado”, comentou.

Investiga��es continuam

A Pol�cia Civil vai continuar as investiga��es para apurar se algu�m ajudou na fuga dos menores tanto no momento do crime no posto de combust�vel quanto na ida para S�o Joaquim de Bicas. Se comprovada a participa��o de terceiros, essas pessoas podem respondem por favorecimento pessoal ou at� forma��o de quadrilha.


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