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Estado de Minas

Comerciantes da Savassi adotam medidas para proteger patrim�nio e clientes

Quem trabalha ou vai � Savassi quase sempre tem uma hist�ria de viol�ncia para contar


postado em 05/10/2015 06:00 / atualizado em 05/10/2015 07:25

Misael Martinho contratou segurança para garantir a tranquilidade das pessoas que frequentam seu instituto de beleza(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Misael Martinho contratou seguran�a para garantir a tranquilidade das pessoas que frequentam seu instituto de beleza (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)

Basta entrar em estabelecimentos comerciais da Savassi para tomar conhecimento das hist�rias de viol�ncia ocorridas na regi�o e que as pessoas fazem quest�o de contar. � o caso de Wilmar Saraiva, de 62 anos, que somente este ano teve sua lanchonete arrombada duas vezes, em mar�o. “A impunidade � respons�vel por casos como o meu. Vou come�ar a fechar mais cedo, pois, at� agora, foi arrombamento, mas temo por algo pior”, alertou Wilmar. Funcion�ria da lanchonete, Marcilene Alves, de 52, tamb�m tem medo. “Me apego a S�o Jorge como protetor.Principalmente na hora de fechar, � noite, h� sempre uma maior preocupa��o, pelo tanto de roubos que a gente fica sabendo que ocorre aqui na Savassi”, completou Marcilene.


J� a empres�ria Misael Martinho, de 58, dona de um instituto de beleza na Rua Para�ba, onde est� h� 35 anos, conta que adotou medidas extras de seguran�a. Instalou espelhos nos fundos do estabelecimento para ficar atenta � movimenta��o do lado de fora. “Aos s�bados, quando as portas ficam abertas at� 22h, contrato um seguran�a. J� tentaram roubar o telefone de uma cliente que aguardava na recep��o, durante o dia. Oriento minhas clientes para ficarem atentas quando estiverem pr�ximas da portaria. Sempre que poss�vel, procuramos acompanh�-las at� o carro”, explica Misael.

PORTAS DE A�O
Jos� Pereira, de 59, dono de um restaurante na regi�o, afirma que o quadro de inseguran�a tem aumentado na regi�o. “Ningu�m mais deixa as vitrines expostas � noite, como era comum, quando diziam que aqui era um shopping aberto. Pode observar que depois das 19h todos baixam as portas de a�o. N�o s�o poucos os que tiveram seus estabelecimentos arrombados”, garante. 

A gerente financeira Wanderl�cia Oliveira Brito h� um ano trabalha em um pr�dio na Rua Fernandes Tourinho. Para ela, nos �ltimos tr�s meses, a situa��o ficou mais cr�tica. “Come�ou a ter mais moradores de rua ultimamente. Sa�a do servi�o �s 19h e passava pela Rua Pernambuco, mas agora ando um pouco mais, depois que alguns deles passaram a me intimidar, pedindo dinheiro.”

O recepcionista J., de 45, trabalha h� seis anos em um hotel no cora��o da Savassi. “A situa��o s� vem piorando, principalmente, em rela��o ao furto em ve�culos. A gente v� os caras quebrando vidros de carro bem perto e n�o d� para falar nada. J� vi um com tornozeleira eletr�nica, que deve estar em liberdade condicional, furtando objetos dentro de um ve�culo.” Funcion�rios e frequentadores de uma academia na Rua Fernandes Tourinho afirmam que todas noite carros s�o arrombados no local. “Policiamento aqui � coisa rara. Hoje (sexta-feira) tem viatura ali depois que arrombaram a loja do Ronaldo Fraga.”
Dono de restaurante, José Pereira diz que quase todos na região instalaram portas de aço(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Dono de restaurante, Jos� Pereira diz que quase todos na regi�o instalaram portas de a�o (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


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