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Estado de Minas

Rejeitos de min�rios em estado l�quido podem ser uma das causas de cat�strofe ambiental


postado em 17/11/2015 06:00

A liquefa��o de rejeitos s�lidos (transi��o para o estado l�quido) � uma das teses investigadas como causa do estouro da barragem da Samarco. O fen�meno foi o respons�vel pelo rompimento de represas em pa�ses como �frica do Sul (Barragem de Merriespruit), Canad� (Sullivan) e Espanha (Los Frailes). Mas especialistas tamb�m apuram outras hip�teses.

O Minist�rio P�blico de Minas Gerais investiga se algum erro ou mudan�a no armazenamento de rejeitos da Barragem do Fund�o, que tinha 90 metros de profundidade, est� por tr�s do fen�meno. � o que informa uma fonte pr�xima aos trabalhos: “A liquefa��o dos rejeitos s�lidos, provocada por algo que j� estava errado na estrutura, � a causa mais pr�xima para explicar o que ocorreu no dia do desastre.” Em Minas, o fen�meno j� ocorreu na Barragem de Fernandinho, em Itabirito, na regi�o Central do Estado. Matou sete pessoas e � o registro mais antigo de rompimento de barragens, em 1986.

Hernani Mota de Lima, professor de engenharia de minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), acredita que a liquefa��o possa ter sido a causa, mas pondera que no momento isso n�o � mais que uma hip�tese. “N�o h� dados ainda que a comprovem. A �nica informa��o que tenho pelos dados � que a barragem n�o trazia sinais de ruptura”, disse.

J� o professor Carlos Barreira Martinez, coordenador do Centro de Pesquisas Hidr�ulicas e Recursos H�dricos (CPH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), avalia que esse tipo de desastre pode ter ocorrido por v�rios fatores acumulados ao longo dos anos. Ele acrescenta que esse tipo de solo � muito misturado com �gua. Por�m, alerta que � preciso cuidado para n�o fazer afirmativas levianas. “O momento agora � de estudar e juntar equipes, conjuntos de opini�es.”

Na tarde em que a barragem se rompeu, seis tremores de terra foram registrados na regi�o pela Rede Sismogr�fica Brasileira, entre 13h01 e 15h59. O mais intenso deles, �s 14h13, foi de 2,6 pontos de magnitude. Relat�rio do Centro de Sismologia da Universidade de S�o Paulo (USP) concluiu que, “normalmente, tremores de magnitude 3 ou menores n�o causam danos diretamente a estruturas e constru��es e s�o sentidos apenas levemente”. Especialistas v�m afirmando que a estrutura da barragem deveria suportar eventos do tipo.
O professor da Ufop Hernani Mota de Lima avalia que a liquefa��o n�o pode ser descartada, embora os abalos tenham sido de magnitude m�xima de 2,6, em raz�o de terem ocorrido v�rios seguidos.


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