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Estado de Minas MARIANA

Opera��o j� resgatou 310 pe�as sacras em comunidades atingidas por trag�dia

O material foi levado para o Museu de Artes Sacras da Arquidiocese de Mariana e ser� vistoriados para ver se � poss�vel fazer o processo de restaura��o


postado em 19/11/2015 17:26 / atualizado em 19/11/2015 18:13

Peças foram encontradas em igrejas atingidas pela lama que desceu das barragens(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Pe�as foram encontradas em igrejas atingidas pela lama que desceu das barragens (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

O rompimento da barragem de Fund�o, da Samarco, empresa controlada pela Vale e a australiana BHP, em Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais, causou danos ambientais, mortes e destruiu tamb�m o patrim�nio hist�rico. Durante uma opera��o chamada de S.O.S Patrim�nio, o Minist�rio Publico de Minas Gerais (MPMG), Pol�cia Militar, a Escola de Belas Artes da UFMG, conseguiram recuperar 310 pe�as sacras atingidas pela lama de rejeitos. O material ainda ser� analisado para ver se � poss�vel a restaura��o. A promotoria Estadual de Defesa do Patrim�nio Cultural e Tur�stico do estado afirmou que a mineradora ainda n�o se manifestou sobre os danos e que, se n�o houver um acordo, pode ser responsabilizada na esfera criminal.

O local onde foram recuperados o maior n�mero de pe�as sacras foi em Bento Rodrigues, distrito mais destru�do pela lama de rejeitos. Na Igreja de Nossa Senhora das Merc�s, foram encontradas 260 itens. Outros 39 estavam na Matriz de Santo Ant�nio, em Paracatu de Baixo, e 11 na Igreja de Nossa Senhora da Concei��o, em Gesteria, distrito de Barra Longa. O material foi levado para o Museu de Artes Sacras da Arquidiocese de Mariana e ser� vistoriados por especialistas do Centro de Conserva��o e Restaura��o de Bens Culturais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Eles v�o avaliar se h� a possibilidade de restaura��o.

O promotor Marcos Paulo de Souza Miranda afirmou que o rompimento causou danos irrepar�veis ao patrim�nio cultural. “O que aconteceu em Bento Rodrigues foi a maior trag�dia contra o patrim�nio hist�rico de Minas Gerais em todos os tempos”, disse. A Samarco deve ser responsabilizada pela situa��o. “Vamos encaminhar ainda hoje o relat�rio para a empresa sobre as medidas que devem ser tomadas com o patrim�nio cultural de Minas”, comentou.

Segundo o promotor, a empresa ainda n�o se manifestou de nenhuma forma de como ser� feita a restaura��o dos bens, que s�o do s�culo 18. “Inicialmente, vamos tentar um acordo. Se n�o for poss�vel, a Samarco vai ser responsabilizada inclusive na esfera criminal”, afirmou Marcos Paulo.

O coordenador do inqu�rito que vai apurar as causas e responsabilidades da destrui��o do patrim�nio cultural, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, afirma que o prazo para a Samarco criar um fundo de R$ 1 bilh�o para a recupera��o dos danos ambientais termina na segunda-feira. “Se isso n�o for feito, ter� multa di�ria de R$ 200 mil”, explicou.


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