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Estado de Minas TRAG�DIA DE MARIANA

Respostas do que teria ocorrido s� ser�o conhecidas entre 6 meses a 1 ano, diz presidente da Samarco

Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, Ricardo Vescovi acrescenta que os especialistas precisam levantar e posteriormente testar hip�teses que possam explicar o rompimento da Barragem do Fund�o


postado em 24/11/2015 18:00 / atualizado em 24/11/2015 18:38

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )
As respostas para atingidos, acionistas e sociedade sobre o que ocorreu para que a barragem de rejeitos da mineradora Samarco se rompesse, em Mariana, na Regi�o Central de Minas, no �ltimo dia 5, s� ser�o apresentadas pela empresa num prazo de 6 meses a 1 ano. A informa��o � do presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas concedida nesta ter�a-feira, na sede da companhia. “Pela experi�ncia com outros eventos de grande porte, isso deve demorar de 6 meses a um ano. Para que os especialistas que contratamos levantem as hip�teses e testem essas hip�teses. E isso � muito importante. Acho que isso � muita responsabilidade nessa resposta, porque interessa, e muito, a gente saber o que aconteceu”, disse.

De acordo com o presidente, especialistas de v�rias �reas, brasileiros e estrangeiros, foram acionados logo que a Barragem do Fund�o se rompeu, e ainda h� outros profissionais multidisciplinares chegando para auxiliar nos trabalhos de investiga��o. “Logo de imediato, com a ocorr�ncia da trag�dia a gente j� trouxe os especialistas. Ainda est� chegando gente. � medida em que v�o trocando informa��es entre eles, v�o nos requisitando outros especialistas, como sismologia, isso est� acontecendo”, afirma.

Vescovi citou entre os acontecimentos daquele dia apenas a not�cia de institutos cient�ficos de um pequeno tremor de baixa profundidade, mas n�o adiantou nenhuma outra hip�tese para a ruptura da barragem. “� uma investiga��o complexa que est� sendo feita agora. N�o podemos precisar ainda todos os momentos. O que de fato aconteceu nessa barragem envolve v�rias ci�ncias. Envolve geotecnia, geologia, mec�nica de solos, mec�nica de fluidos. N�s temos um corpo ali, uma barragem que estava sendo operada, monitorada, licenciada, dentro dos padr�es que se entende serem os melhores padr�es de opera��o de uma barragem. Ent�o, todos os fatores topogr�ficos da barragem, todos os fatores de opera��o estavam em dia”.

Ele informou, ainda, que a barragem nunca apresentou nenhuma fragilidade. “T�nhamos auditoria e um corpo de governan�a internacional que vinha tr�s vezes por ano fazer monitoramento. Ent�o, era um plano que era muito elogiado. Nunca ficamos apenas com a nossa expertise interna, sempre buscamos gente de fora para isso”, concluiu.


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