
Sem conter as l�grimas, a mais velha dos seis irm�os da fam�lia disse � pol�cia ter certeza de que o corpo era do irm�o. “� meu irm�o. Nunca vou esquecer. S�o muitas lembran�as boas que a gente viveu juntos”, comentou. Familiares mencionaram uma tornozeleira e a arcada dent�ria como determinantes para a identifica��o de Mateus. Apesar disso, a Pol�cia Civil informou que aguarda o resultado de exames para considerar oficialmente Mateus como v�tima da trag�dia. Em comunicado, a corpora��o sustenta que n�o � poss�vel afirmar ainda se a morte tem rela��o com o rompimento da barragem.
Caso ocorra confirma��o, subir� para nove o n�mero de v�timas identificadas e ainda restar�o 10 pessoas desaparecidas (sete que prestavam servi�o para a mineradora e tr�s moradores de comunidades locais que tiveram os nomes informados por parentes). Outros quatro corpos encontrados est�o em processo de an�lise para reconhecimento e, segundo a Pol�cia Civil, dois dever�o ser liberados �s fam�lias hoje, ap�s a conclus�o do exame odontolegal e da identifica��o.
AN�LISES Em Belo Horizonte, o Instituto de Criminal�stica (IC) da Pol�cia Civil agiliza a fase de an�lises de DNA para identifica��o. Depois, ser� feita a confronta��o com o material de familiares de desaparecidos. “Esse trabalho n�o permite previs�o exata. O est�gio de conserva��o dos segmentos corp�reos normalmente exige seguidas repeti��es dos exames e h� casos em que o resultado sai em duas semanas e outros que demoram at� seis meses”, disse o diretor do IC, Marco Paiva, acrescentando que o laborat�rio busca resolver, paralelamente, os casos de Mariana e os da rotina.
As buscas ser�o mantidas, segundo os bombeiros. De acordo com os militares, o corpo encontrado na quarta-feira estava a cerca de 10 quil�metros da comunidade de Ponte do Gama, distrito de Mariana. O local � de dif�cil acesso e os 18 militares que trabalhavam no local contaram com o aux�lio de c�es farejadores. Desde o dia 20 de novembro, o posto de comando dos bombeiros e da Defesa Civil recebe familiares dos desaparecidos. Os parentes participam de reuni�es, tiram d�vidas e acompanham trabalhos dos militares. Muitos j� sobrevoaram as �reas devastadas pela lama junto com as equipes de resgate e salvamento.