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Estado de Minas

Defesa de ex-delegado contesta reconstitui��o de morte de jovem em Ouro Preto

Advogado de Geraldo Toledo disse que houve falhas na reprodu��o do assassinato durante a fase de inqu�rito. Ele sustentou que a v�tima deu um tiro contra ela mesma


postado em 03/12/2015 17:32 / atualizado em 03/12/2015 17:43

Amanda Linhares foi morta em abril de 2013 em Ouro Preto(foto: Reprodução / Facebook)
Amanda Linhares foi morta em abril de 2013 em Ouro Preto (foto: Reprodu��o / Facebook)

A defesa do ex-delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto questionou a reconstitui��o do assassinato da jovem Amanda Linhares Santos, de 17 anos, durante julgamento do crime na tarde desta quinta-feira em Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas Gerais. O advogado Valdomiro Vieira afirmou, durante a sua sustenta��o oral, que houve falhas na reprodu��o realizada durante a fase do inqu�rito.

O advogado come�ou a falar �s 15h05. Durante duas horas, sustentou o que Toledo afirmou em depoimento. O r�u disse que a jovem se matou dentro do carro dele. Valdomiro Vieira disse que a morte da v�tima n�o foi causada pelo disparo de arma de fogo, mas por complica��es pulmonares. Para ele, o ex-delegado nunca foi pessoa violenta ou capaz de praticar crimes. Por fim, pediu aos jurados que n�o cometam injusti�a.

Antes do defensor, o promotor de Justi�a Vin�cius Alc�ntara Galv�o questionou a vers�o de suic�dio. Para o representante do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), laudos apontam aus�ncia de chamuscamento e zona de tatuagem, que, segundo ele, s�o caracter�sticas de tiro a curta dist�ncia, o que n�o condiz com autoexterm�nio.

O promotor come�ou a falar sobre o caso �s 12h40. Galv�o falou da contrariedade da m�e de Amanda com o relacionamento dela com o delegado. O representante do Minist�rio P�blico tamb�m descreveu sua vers�o sobre o dia do disparo e rebateu a vers�o de suic�dio defendida por Toledo. O promotor ressaltou que, na vis�o dele, as manchas de sangue encontradas no carro do r�u s�o incompat�veis com a tentativa de suic�dio dentro do carro. Al�m disse, lembrou que o ex-delegado responde por fraude processual por tentar modificar as provas do assassinato.

Durante duas horas, o promotor tentou desqualificar a vers�o apresentada por Toledo na audi�ncia dessa quarta-feira em Ouro Preto. Durante o interrogat�rio, o ex-delegado disse que Amanda atirou contra a pr�pria cabe�a e que ele a levou ao hospital. Antes disso, acusa��o e defesa leram pe�as processuais, como depoimentos prestados � pol�cia e Justi�a, conversas entre r�u e v�tima pelo celular e Facebook, termo de acarea��o e prontu�rios m�dicos.

Advogado de Geraldo Toledo durante julgamento nesta quinta-feira(foto: Raul Machado/TJMG)
Advogado de Geraldo Toledo durante julgamento nesta quinta-feira (foto: Raul Machado/TJMG)


A den�ncia

De acordo com o Minist�rio P�blico (MP), no dia 14 de abril de 2013, por volta das 14h30, em Ouro Preto, Toledo atirou na cabe�a da jovem que foi socorrida e transferida para um hospital de Belo Horizonte, mas faleceu 50 dias depois devido a um traumatismo craniano. O r�u � acusado de homic�dio duplamente qualificado, por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da v�tima. No julgamento, os jurados v�o analisar tamb�m se o r�u cometeu fraude processual ao deixar o local do crime, mudar o estado das coisas, apagando vest�gios e dificultando a apura��o dos fatos.

Geraldo Toledo permaneceu preso durante toda a tramita��o do processo, uma vez que para a ju�za, a pris�o era imprescind�vel para a garantia da ordem p�blica e da aplica��o da lei. O julgamento havia sido marcado para o dia 10 deste m�s, mas foi adiado. A ju�za L�cia de F�tima alegou problemas familiares na �poca.


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