
Segundo o coordenador das Promotorias de Justi�a do Patrim�nio Cultural e Tur�stico de Minas Gerais (CPPC), promotor de Justi�a Marcos Paulo de Souza Miranda, fazem parte do acervo duas almofadas da porta principal, o fragmento de um banco, possivelmente da sacristia, e o anjo de madeira de um altar.
O trabalho, com acompanhamento do Corpo de Bombeiros, � o primeiro resultado do termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado, segunda-feira, entre o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e a Samarco Minera��o S/A. Nesse documento, a empresa controlada pela Vale e anglo-australiana BHP Billiton assumiu o compromisso de adotar medidas emergenciais m�nimas para preservar o patrim�nio cultual sacro em Bento Rodrigues e nas comunidades igualmente afetadas de Paracatu, tamb�m em Mariana, e Gesteira, em Barra Longa, na Zona da Mata. De acordo com o MPMG, h� ainda uma pia batismal enterrada no terreno, embora sem resgate.
“Estamos confiantes em encontrar mais pe�as no meio da lama, j� que essas foram localizadas apenas tr�s dias ap�s a asssinatura do TAC”, disse Souza Miranda no in�cio da tarde desta sexta-feira. Ele explicou que os objetos do s�culo 18 est�o sujos e com algumas partes danificadas, devendo passar por um processo de restaura��o. A equipe de arque�logos, de acordo com o documento, est� sendo paga pela mineradora.
O acervo foi levado para a reserva t�cnica do Museu de Arte Sacra de Mariana, no Centro Hist�rico de Mariana, onde j� est�o 310 pe�as retiradas, por seguran�a, da Igreja de Nossa Senhora das Merc�s (260), na parte mais alta de Bento Rodrigues, da Matriz de Santo Ant�nio (39), no distrito de Paracatu de Baixo, e da Igreja de Nossa Senhora da Concei��o (11 pe�as), no distrito de Gesteira, em Barra Longa, na Zona da Mata.