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Estado de Minas

ONU cobra que popula��o afetada por trag�dia em Mariana tenha acesso a �gua segura

Mais de um m�s ap�s o evento, centenas de milhares de pessoas dos estados de Minas Gerais e do Esp�rito Santo ainda sofrem com interrup��es no abastecimento de �gua


postado em 08/12/2015 13:03 / atualizado em 08/12/2015 18:22

Lama de rejeitos que vazou da barragem de Fundão contaminou o Rio Doce(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Lama de rejeitos que vazou da barragem de Fund�o contaminou o Rio Doce (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Trinta e tr�s dias depois do estouro da barragem de rejeitos de min�rio da Samarco, em Mariana, a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) voltou a criticar as autoridades brasileiras. H� pouco, o relator especial da entidade para o direito humano � �gua segura e ao saneamento b�sico, L�o Heller, cobrou do poder p�blico medidas para que a popula��o afetada pela contamina��o dos rios tenha acesso � �gua segura e ao saneamento.

"Mais de um m�s ap�s o evento, milhares de pessoas dos estados de Minas Gerais e do Esp�rito Santo ainda sofrem com interrup��es no abastecimento de �gua. (…) Relembro ao governo brasileiro que a lei internacional dos direitos humanos estabelece que o Estado tem a obriga��o de intervir em situa��es como esta, proporcionando acesso � �gua segura e suficiente, bem como a alternativas para o saneamento b�sico”, alertou o relator especial das Na��es Unidas para o direito humano � �gua segura e ao saneamento b�sico.

O especialista recorreu ao chamado princ�pio da precau��o para que o governo brasileiro adote medidas preventivas que beneficiem as v�timas. “O governo deve fortalecer o monitoramento da �gua bruta e tratada, aperfei�oar o tratamento de �gua e divulgar informa��o clara � popula��o para proteger assim seus direitos humanos � �gua segura e ao saneamento”, concluiu Heller.

Ele acrescentou que relatos mostram que moradores das cidades cortadas pelo Rio Doce, o maior curso d'�gua exclusivamente do Sudeste, com 853 quil�metros de extens�o, enfrentam longas filas para conseguir �gua pot�vel em postos de distribui��o.

Uma dessas cidades � Galileia, no Leste de Minas, onde houve um surto de diarreia depois que o abastecimento foi suspenso e a popula��o passou a consumir �gua retirada de minas, de outros cursos d'�gua e distribu�da pela Samarco.

“Como medida de emerg�ncia, as autoridades p�blicas v�m distribuindo �gua em alguns pontos, e as empresas de minera��o t�m levado �gua engarrafada �s �reas afetadas. No entanto, v�rias pessoas continuam expressando sua insatisfa��o com a distribui��o de �gua, julgada insuficiente e desorganizada”, L�o Heller.


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