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Estado de Minas

Licen�as ambientais para recupera��o da �gua da Lagoa da Pampulha s�o aprovadas

Apesar do avan�o, obras de capta��o de res�duos da Copasa, que estavam previstas para terminar neste m�s s� ficar�o prontas em junho de 2016


postado em 23/12/2015 07:00 / atualizado em 23/12/2015 08:01

Licenças para tratamento químico da lagoa foram aprovadas nessa terça-feira(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Licen�as para tratamento qu�mico da lagoa foram aprovadas nessa ter�a-feira (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
As licen�as ambientais de implanta��o e de opera��o da recupera��o qu�mica das �guas da Lagoa da Pampulha foram aprovadas por unanimidade pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam). O licenciamento ambiental � necess�rio antes da assinatura da ordem de servi�o que pretende garantir a revitaliza��o do espelho d’�gua da lagoa, cujo investimento ser� de R$ 30 milh�es em um prazo de 22 meses. Dois produtos qu�micos ser�o usados com o objetivo principal de acabar com o f�sforo presente no reservat�rio e, consequentemente, diminuir o �ndice de cianobact�rias, algas e alguns metais pesados. Especialistas elogiam o procedimento, mas temem que o investimento seja desperdi�ado caso a entrada de esgoto no reservat�rio n�o seja bloqueada de forma dr�stica. Previstas inicialmente para serem conclu�das neste m�s, as obras da Copasa de capta��o dos res�duos que chegam � lagoa s� ficar�o prontas em junho de 2016, devido � desist�ncia da empresa que tocava o servi�o.

Como existe a expectativa de que em 10 meses sejam alcan�ados n�veis de qualidade da �gua que se enquadrem na classe 3 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), se os trabalhos come�arem em janeiro ou fevereiro � poss�vel que antes da sa�da do prefeito Marcio Lacerda, cujo mandato se encerra em dezembro do ano que vem, seja poss�vel colher os primeiros resultados. Na classe 3 s�o permitidas atividades em que o contato com a �gua � espor�dico e a possibilidade de ingerir o l�quido � pequena, como no iatismo, por exemplo. “N�o temos necessidade de correr para terminar nada na atual gest�o, mas, de qualquer forma, a despolui��o� para ser feita o quanto antes. Nenhuma administra��o investiu tanto nesse prop�sito quanto a nossa”, afirma o vice-prefeito de BH e secret�rio de Meio Ambiente, D�lio Malheiros.

Depois dos 10 meses de atividades na primeira fase, o cons�rcio Pampulha Viva, composto das empresas CNT Ambiental, Millenniun Tecnologia Ambiental e Hydroscience, dever� desenvolver a��es para assegurar que esses n�veis de qualidade sejam, no m�nimo, mantidos por mais 12 meses, totalizando quase dois anos de trabalho. Se a classe 2 for alcan�ada, os padr�es do Conama permitem, inclusive, nata��o e mergulho. Segundo a Sudecap, a tecnologia usada se basear� em dois produtos principais. O primeiro � o Phoslok, que vai agir diretamente para inibir o principal nutriente limitante da lagoa, o f�sforo. A consequ�ncia imediata ser� a diminui��o do �ndice de cianobact�rias na �gua, algas, clorofila-A e alguns metais pesados. O segundo produto ter� um car�ter complementar e � batizado de Enzilimp. Ele ser� usado para atuar na redu��o dos coliformes e na Demanda Bioqu�mica de Oxig�nio (DOB).

A prefeitura espera recuperar a qualidade das �guas da lagoa, garantindo o reequil�brio do ambiente aqu�tico, que estar� livre da prolifera��o de algas e com maior concentra��o de oxig�nio


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