
Como existe a expectativa de que em 10 meses sejam alcan�ados n�veis de qualidade da �gua que se enquadrem na classe 3 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), se os trabalhos come�arem em janeiro ou fevereiro � poss�vel que antes da sa�da do prefeito Marcio Lacerda, cujo mandato se encerra em dezembro do ano que vem, seja poss�vel colher os primeiros resultados. Na classe 3 s�o permitidas atividades em que o contato com a �gua � espor�dico e a possibilidade de ingerir o l�quido � pequena, como no iatismo, por exemplo. “N�o temos necessidade de correr para terminar nada na atual gest�o, mas, de qualquer forma, a despolui��o� para ser feita o quanto antes. Nenhuma administra��o investiu tanto nesse prop�sito quanto a nossa”, afirma o vice-prefeito de BH e secret�rio de Meio Ambiente, D�lio Malheiros.
Depois dos 10 meses de atividades na primeira fase, o cons�rcio Pampulha Viva, composto das empresas CNT Ambiental, Millenniun Tecnologia Ambiental e Hydroscience, dever� desenvolver a��es para assegurar que esses n�veis de qualidade sejam, no m�nimo, mantidos por mais 12 meses, totalizando quase dois anos de trabalho. Se a classe 2 for alcan�ada, os padr�es do Conama permitem, inclusive, nata��o e mergulho. Segundo a Sudecap, a tecnologia usada se basear� em dois produtos principais. O primeiro � o Phoslok, que vai agir diretamente para inibir o principal nutriente limitante da lagoa, o f�sforo. A consequ�ncia imediata ser� a diminui��o do �ndice de cianobact�rias na �gua, algas, clorofila-A e alguns metais pesados. O segundo produto ter� um car�ter complementar e � batizado de Enzilimp. Ele ser� usado para atuar na redu��o dos coliformes e na Demanda Bioqu�mica de Oxig�nio (DOB).
A prefeitura espera recuperar a qualidade das �guas da lagoa, garantindo o reequil�brio do ambiente aqu�tico, que estar� livre da prolifera��o de algas e com maior concentra��o de oxig�nio