
O projeto prev� a cria��o de uma institui��o que ficar� respons�vel pela gest�o financeira das escolas, retirando dos diretores escolares a atribui��o de cuidar de todas as despesas. Segundo o vereador Ronaldo Gontijo (PPS), ela passar� a manejar a compra de materiais e gastos com reformas nas escolas. "Hoje, os diretores ficam incumbidos de gerir caixa escolar, com todo um fluxo de contabilidade, que � complexo. Eles deixam de ser diretores pedag�gicos para cuidar de quest�es administrativas. Caber� � SSA-OASE gerir esses gastos", explica o vereador.
A institui��o ser� formada por oito conselheiros indicados pelo prefeito, n�o remunerados, e uma diretoria executiva, com oito integrantes remunerados.

BATE-BOCA Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH) estiveram presentes nas galerias do plen�rio Amynthas de Barros e pediram aos vereadores para rejeitar o projeto. O clima ficou tenso em v�rios momentos, com gritos dos manifestantes e bate-boca entre os parlamentares.
Segundo o diretor do SindRede-BH, Wanderson Rocha, o projeto coloca em risco o emprego de cerca de 8 mil pessoas que trabalham nas escolas municipais de BH, como cantineiras, faxineiras, porteiros e monitores da escola integral que s�o contratados diretamente pelas institui��es de ensino, mas n�o s�o concursados. "Outro problema � que isso pode criar uma tend�ncia e preparar o terreno para que a pr�xima administra��o municipal mude a lei org�nica e contrate inclusive professores, que hoje s� s�o admitidos mediante concurso."