A medida foi definida em uma s�rie de reuni�es que ocorreram nesta quinta-feira, na sede da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU). Participaram representantes das mineradoras, dos estados de Minas Gerais e Esp�rito Santo e do Ibama.
As a��es devem ser implementadas, em um prazo estimado de dez anos, por uma funda��o que ser� financeiramente abastecida pela pr�pria Samarco, com garantia das controladoras. A funda��o deve ser composta de tr�s conselhos: administrativo, fiscal e consultivo – esse �ltimo contar� com a participa��o tanto de especialistas quanto da sociedade civil, que poder�o monitorar o andamento e os resultados das a��es.
Em reuni�es previstas para a semana que vem, os 38 programas ser�o detalhados e, para cada um deles, definidos cronogramas, metas t�cnicas e quantitativas para cumprir o objetivo. S� ent�o essa lista de a��es ser� divulgada, informou o advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, que disse estar "confiante" de que o acordo seja firmado at� a primeira semana de fevereiro. "N�o podemos aceitar que demore mais que isso", afirmou.
A presidente do Ibama, Marilene Ramos, adiantou que, entre os programas socioambientais, est�o a dragagem de rejeitos, a restaura��o florestal, a recupera��o de nascentes, a coleta e o tratamento de esgoto, a constru��o de um sistema de abastecimento de �gua e a reconstitui��o da biodiversidade do Rio Doce. "S�o a��es que extrapolam o dano direto e olham para o rio e seu entorno de forma mais ampla", disse.