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Estado de Minas

Lama da Samarco tamb�m atingiu mina de ouro centen�ria e ru�nas de fazenda colonial

� o que mostra um novo diagn�stico dos danos ao patrim�nio apresentado nesta quinta-feira pelo MPMG, que usou imagens de sat�lite


postado em 21/01/2016 20:53 / atualizado em 21/01/2016 22:12

Centenas de peças sacras e altares do século XVIII foram afetados(foto: Divulgação/MPMG)
Centenas de pe�as sacras e altares do s�culo XVIII foram afetados (foto: Divulga��o/MPMG)
A lama da Barragem de Fund�o, que se rompeu em 5 de novembro em Mariana, na Regi�o Central de Minas, causou outros danos ao patrim�nio hist�rico e cultural al�m de levar pe�as sacras de igrejas coloniais do s�culo 18. Antes de chegar ao subdistrito de Bento Rodrigues, os rejeitos da Mineradora Samarco atingiram cinco cavidades naturais subterr�neas, uma mina de ouro tamb�m do s�culo 18 e ru�nas de uma fazenda do per�odo colonial. � o que mostra um novo diagn�stico dos danos ao patrim�nio, apresentado nesta quinta-feira pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG).

De acordo com o MPMG, an�lises de imagens de sat�lite e levantamentos em bases de dados oficiais realizadas pelo seu n�cleo de geoprocessamento confirmam que, antes de chegar � zona urbana de Bento Rodrigues, a lama j� havia causado destrui��o ao patrim�nio hist�rico e cultural. As cavidades naturais e a antiga mina de ouro foram severamente afetadas, segundo o MPMG, ficando encobertas pelos rejeitos. “Com base no novo diagn�stico, o MPMG verificar� a possibilidade de revers�o ou n�o dos danos para ado��o das medidas cab�veis contra a Samarco”, informou o Minist�rio P�blico.

Ainda de acordo com o levantamento, foi constatada a destrui��o de 2,2 quil�metros do eixo do Caminho dos Diamantes da Estrada Real no munic�pio de Mariana e impactos em cinco marcos tur�sticos. Entre as cidades de Barra Longa e Rio Doce, a lama atingiu trechos do Caminho Religioso de S�o Jos�, uma rota de peregrina��o considerada importante atrativo tur�stico das cidades.

“Na cidade de Rio Doce, o encontro dos rios Piranga e do Carmo, tombado como conjunto paisag�stico da cidade pelo Decreto 742/2007, tamb�m foi severamente afetado e a prefeitura municipal acionou a Promotoria de Justi�a de Ponte Nova requerendo provid�ncias. A conflu�ncia dos cursos d’�gua desses rios � que d� origem ao Rio Doce”, diz o relat�rio do MPMG.


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