(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

SOS Mata Atl�ntica mostra que Rio Doce tem condi��o p�ssima em 650 quil�metros

Expedi��o percorreu 29 cidades ao longo do curso d'�gua em dezembro. Foram coletadas amostras de metais pesados acima do permitido pela legisla��o brasileira


postado em 26/01/2016 10:11 / atualizado em 26/01/2016 10:17

Trecho do Rio Doce na cidade de Aimorés, em dezembro do ano passado (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press - 11/12/2015)
Trecho do Rio Doce na cidade de Aimor�s, em dezembro do ano passado (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press - 11/12/2015)

A condi��o ambiental do Rio Doce � p�ssima em 650 quil�metros de �rea. � o que aponta um laudo divulgado pela Funda��o SOS Mata Atl�ntica, divulgado nesta ter�a-feira. Entre os dias 6 e 12 de dezembro do ano passado, a equipe percorreu os munic�pios afetados pelo rompimento da barragem da Samarco para coletar sedimentos para an�lises laboratoriais. O material foi usado para monitorar a qualidade do Rio Doce e afluentes atingidos pelos rejeitos de min�rio.

Conforme a Funda��o, a expedi��o passou por 29 cidades, coletando 29 amostras de lama e �gua para an�lise em laborat�rio, considerando 18 pontos em campo. Destes, 16 apresentaram �ndice de Qualidade da �gua (IQA) p�ssimo e dois tiveram �ndice regular.

A coordenadora da Rede das �guas da Funda��o SOS Mata Atl�ntica, Malu Ribeiro, afirma que em todo o trecho percorrido e analisado pela equipe a �gua est� impr�pria para o consumo humano e de animais. Foram encontradas amostras de metais pesados como alum�nio, cobre e mangan�s acima do permitido pela legisla��o.

O estudo tamb�m aponta que a turbidez e o total de s�lidos em suspens�o no Rio Doce est�o em concentra��es muito acima do que estabelece a legisla��o. Ela variou de 5.150 NTU (Nephelometric Turbidity Unit, unidade usada na medi��o da turbidez) na regi�o de Bento Rodrigues e Barra Longa, � 1.220 NTU em Ipatinga, no Vale do A�o, aumentando gradativamente na regi�o da foz, em Reg�ncia, no Esp�rito Santo. Conforme Malu, O m�ximo aceit�vel deveria ser de 40 NTU.

“Infelizmente, as chuvas acabam por arrastar mais lama para o leito do rio e a situa��o tende a ficar ainda mais complicada. A lama e os metais pesados n�o mascararam ou diminu�ram as concentra��es de poluentes provenientes de esgoto sem tratamento e de insumos agr�colas”, afirma a coordenadora.

Malu tamb�m ressalta que o Rio Doce j� apresentava uma condi��o prec�ria antes do rompimento da barragem em Mariana. “Agora, com base no monitoramento que vem sendo realizado de forma independente pela sociedade e por autoridades, esperamos que seja poss�vel planejar a��es de recupera��o de m�dio e longo prazo para a bacia”, concluiu.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)