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Estado de Minas

Video mostra momento do novo incidente na barragem de rejeitos em Mariana

Movimenta��o provocou instabilidade 'principalmente no dique de Sela', estrutura que sustenta a Barragem de Germano. Sobrevoo foi realizado na �rea nesta segunda-feira


postado em 01/02/2016 21:01 / atualizado em 01/02/2016 23:31


As novas movimenta��es de terra na Barragem do Fund�o, registradas na �ltima quarta-feira, 81 dias depois da trag�dia de Mariana, geraram instabilidade "principalmente no dique de Sela", estrutura que sustenta a Barragem de Germano, a maior dentre as barragens de rejeitos da mineradora Samarco na regi�o. “Aconteceu uma exposi��o do refor�o da base do dique, mas aguardamos chegarem as novas imagens do sobrevoo com drone para refazer o c�lculo do coeficiente de seguran�a da barragem”, afirmou nesta segunda-feira o tenente-coronel Valmir Jos� Fagundes, do N�cleo de Combate a Crimes Ambientais (Nucrim) do Minist�rio P�blico de Minas Gerais.

Segundo o tenente-coronel, a mineradora Samarco comprometeu-se a apresentar nesta ter�a-feira, espontaneamente, o material. Caso isso n�o ocorra, a grava��o dever� ser requisitada oficialmente pelo promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) das Promotorias de Meio Ambiente. “N�o podemos correr novos riscos de rompimentos”, alertou o promotor, mostrando-se preocupado com um v�deo gravado pela pr�pria empresa, que mostra quase 10 minutos da movimenta��o de parte dos 10 a 20 milh�es de metros c�bicos de terra, �gua e lama que permaneceram retidos em Fund�o, mesmo ap�s o rompimento, equivalentes a 20% da capacidade total da barragem.

Na verdade, a nova movimenta��o de terra (desplacamento) ocorrida na quarta-feira teria sido a maior j� registrada desde a ruptura de 5 de novembro, provocada pelas chuvas intensas em Mariana. “ J� sobrevoamos o local com a ge�loga do Minist�rio P�blico e observamos que n�o houve trincas novas na estrutura”, garantiu o tenente-coronel. “Tamb�m o corpo do dique de Sela n�o foi afetado, conforme mostraram os radares geot�cnicos instalados pela empresa no local. Toda a �rea est� sendo monitorada por c�meras 24 horas”, completou ele, que n�o soube dizer se os funcion�rios da Samarco retornaram aos trabalhos.

MONITORAMENTO Por meio da assessoria de imprensa, a Samarco informa que as movimenta��es de terra s�o esperadas em fun��o das chuvas acima da m�dia hist�rica do per�odo e que “o extravasor da barragem est� aberto, permitindo o escoamento do material”. A empresa esclarece ainda os funcion�rios retornaram ao trabalho no dia seguinte ao deslocamento. “Os procedimentos de monitoramento e de seguran�a do trabalho permitem a opera��o na �rea. Na eventual movimenta��o de massa, caso a avalia��o t�cnica considere necess�rio, � feita uma comunica��o de alerta, como aconteceu na quarta-feira”, garante.

 

 

 


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