
Roteiro fixo? Esquece! Hora pra voltar? Nem pensa. Um ritmo s�? N�o, mesmo. No carnaval de Belo Horizonte, se existe rotina � a de pular de bloco em bloco, at� a noite cair ou o dia raiar – o que o f�lego permitir. Foi por isso que ontem era poss�vel observar “avatares” de um colorido j� meio desbotado se divertindo at� a noite no bloco Alcova Libertina, um dos �ltimos a sair. Isso depois de come�ar o dia no Pena de Pav�o de Krishna, conhecido por seus homens e mulheres azuis e por um ritmo zen que nem combina muito com o tom roqueiro da Alcova. Mas, combinar pra qu�?

No carnaval da diversidade, o Tchan dan�a com Raul, enquanto seres transcendentais com vestes alternativas quebram tudo ao som de ax�, funk e – por que n�o? – at� marcha f�nebre, levada � Pra�a da Bandeira por zumbis, fantasmas, vampiros e aparentados. Quer mais mistura? Pois prepare-se para o desfile do Baianas Ozadas, que promete ser dos maiores e vai levar hoje para a �ltima tend�ncia do carnaval da capital mem�rias do Clube Diabos de Luneta, que desfilou em 1899 pelas ruas e avenidas da rec�m-criada BH. Pra temperar, ax� e ousadia. Sempre.