
No trajeto, doutor Tarc�sio teve de escutar o estilo musical a contragosto. Reclamou um pouco, mas curtiu bastante outro dia de carnaval da “liga da fam�lia Horta”, como ele classificou a sua turma, fantasiada de super-her�is. “Eu queria marchinha, mas vim para o Tchan por causa dos filhos”, justificou o m�dico, vestido de Senhor Incr�vel.
A esposa Oliva Horta, de 59, a Mulher Gato da liga, ao contr�rio do marido, foi s� elogios. “Belo Horizonte precisava de um carnaval assim. Resgatamos a festa de rua, que � mais voltado para a fam�lia. Est� uma del�cia. S� precisamos, agora, de mais investimentos do nosso poder p�blico”, atentou.

Sem descanso Os paulistas se prepararam para uma maratona at� quarta-feira, como t�m feito a maioria dos foli�es desde ontem. Muita gente que curtiu o bloco Ordin����rios come�ou a festa no Pena de Pav�o de Krishna, mais cedo, no Bairro Jardim dos Pirineus, Regi�o Leste de Belo Horizonte. “Mais cedo foi zen, aquela coisa mais Hare Krishna, sem �lcool. A gente foi se preparar para quebrar tudo agora”, afirmou o estudante Alexandre Andres, de 23, que estava no Ordin����rios junto de outros seis amigos, todos ainda pintados de azul.
A analista de Recursos Humanos, Luana Aline de Oliveira, de 28, tem curtido a maratona de blocos desde quarta-feira, quando foi para o Chama o S�ndico. “A festa est� �tima, a cidade precisava disso, mas ainda tem de melhorar, especialmente, na quest�o dos banheiros. � pouco banheiro qu�mico para tanta gente”, ponderou.
J� o dentista Renato Braga, de 33, fez uma programa��o mais tranquila para aproveitar a festa da melhor forma. “Escolhi curtir um bloco por dia para n�o me desgastar e me divertir sem nenhuma preocupa��o. Acho que � a melhor maneira.”
