De acordo com o superintendente da Santa Casa, Porf�rio Andrade, entre as reivindica��es, os m�dicos querem uma atualiza��o da tabela de procedimentos m�dicos em 17,5%. "Isso extrapola nossa capacidade at� porque envolve o Sistema �nico de Sa�de (SUS)", afirma Andrade. "E os m�dicos entendem que isso � uma negocia��o mais ampla, que envolve as tr�s esferas de governo. Mesmo assim, tomaram a decis�o de continuar a negocia��o mantendo a paralisa��o", continua.
O superintendente afirma que diante da decis�o, muitos dos servi�os que envolvem interna��o de pacientes, como as cirurgias eletivas, ficam suspensos. Mas lembra que a Santa Casa tem tamb�m um corpo de cerca de 400 m�dicos contratados, que continuam trabalhando normalmente, garantindo os servi�os de urg�ncia e emerg�ncia, do Centro de Terapia Infantil (CTI), maternidade, oncologia, entre outros considerados priorit�rios.
"A paralisa��o � somente dos m�dicos que trabalham de forma aut�noma e atendem os pacientes de cl�nica m�dica que s�o internados e precisam de outros servi�os como as cirurgias marcadas. Os demais continuam trabalhando. Nossa preocupa��o � que, com a paralisa��o, � medida que pacientes forem tendo alta, n�o teremos como aceitar outros", acrescenta Andrade.
Segundo ele, a Santa Casa tem de 600 a 700 leitos e muitos correm o risco de ficar vazios com a paralisa��o dos aut�nomos, que s�o em torno de 500. Ele acrescenta que o hospital faz de 75 a 90 interna��es por dia. S�o essas, de pacientes encaminhados pelas Unidades de Pronto-Atendimento (Upas), que ficar�o comprometidas. Uma assembleia dos m�dicos aut�nomos est� marcada para a pr�xima segunda-feira.
A reportagem n�o conseguiu contato com o comando da paralisa��o.