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Estado de Minas

Ci�ncia desenvolve novas armas contra o HIV

Para o ativista Diego Callisto, � preciso investir em educa��o aberta e em a��es como a venda de camisinhas em m�quinas instaladas em banheiros de universidades


postado em 14/02/2016 11:00 / atualizado em 14/02/2016 12:32

Apesar do r�pido avan�o no tratamento dos soropositivos (veja abaixo), a guerra para evitar a contamina��o pelo HIV continua. Em pa�ses de Primeiro Mundo, o incentivo ao uso da camisinha j� est� sendo combinado com outros m�todos. Eles come�am a ser oferecidos no Brasil, um pa�s que financia toda a pol�tica anti-Aids a custo zero, mas com ressalvas. � o caso da profilaxia com coquetel anti-HIV p�s  (POP) e pr�-exposi��o (Prep), oferecidas experimentalmente em alguns centros de sa�de no pa�s. A POP � usada em casos pontuais em que for relatado que a camisinha estourou ou que a pessoa se sentiu inadvertidamente exposta ao v�rus da Aids e a Prep � direcionada a  pessoas com comportamentos de risco, como usu�rios de droga e profissionais do sexo.

“Quer dizer ent�o que vamos medicalizar tamb�m a preven��o?”, questiona o m�dico Dirceu Grecco,  contr�rio a abordagens como a POP, que, para a comunidade, podem induzir os usu�rios a relaxar no uso da camisinha, deixando-os mais expostos a outras doen�as sexualmente transmiss�veis. Para o ativista Diego Callisto, � preciso investir em educa��o aberta e em a��es como a venda de camisinhas em m�quinas instaladas em banheiros de universidades.



MARCAS DO PASSADO


"Levamos meses para nos relacionar sem preservativo e ele nunca me contou nada sobre sua sorologia. Senti-me tra�do"

Andr�(*), de 30 anos, contraiu o HIV h� 4 anos


Aos 30 anos, o funcion�rio p�blico do sistema de sa�de Andr� fez uma pausa na pr�pria vida desde fevereiro de 2012, quando descobriu ter sido contaminado com o HIV pelo seu maior amor, com quem viveu dois anos. “At� por trabalhar na sa�de, sempre fui muito medroso e tinha medo de me entregar. Levamos meses para nos relacionar sem preservativo e ele nunca me contou nada sobre sua sorologia. Senti-me tra�do. N�o suspeitei de nada quando me chamaram no posto de sa�de devido a uma altera��o nos resultados do exame. Exigiram que eu levasse meu companheiro e eu conclu� que estava morrendo com alguma doen�a grave, como o c�ncer”, conta.

(*)Nome fict�cio.


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