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Estado de Minas

Fam�lia comemora reencontro com adolescente que desapareceu no s�bado em BH

Menina de 15 anos foi localizada em Jo�o Monlevade e contou ter sido levada para l� em porta-malas de carro


23/02/2016 06:00 - atualizado 23/02/2016 07:24

(foto: Reprodução internet/Facebook)
(foto: Reprodu��o internet/Facebook)
“S� quero dizer que minha filha est� bem e agradecer a todos que se empenharam nas buscas. Que Deus os aben�oe e os livre de passar um dia por esta situa��o”. Com profundo al�vio, a farmac�utica Sandra Maranh�s s� sabia expressar ontem sua gratid�o, a maior poss�vel, a todos os que a ajudaram em pensamentos e atos a encontrar a filha desaparecida D�bora, de 15 anos, gerando repercuss�o nas redes sociais pela internet e pelo WhatsApp. Ela � descrita pela m�e como sendo uma aluna “muito aplicada” de um col�gio exigente de Belo Horizonte, que estuda ingl�s, alem�o e franc�s e sonha ser diplomata para administrar conflitos, mas nada perto do que enfrentou nas �ltimas 32 horas. A menina havia sumido no s�bado.


Tresnoitada, a m�e conversou por telefone com a reportagem do Estado de Minas de dentro de um hospital em Jo�o Monlevade, a 107 quil�metros de Belo Horizonte, de onde recebeu uma liga��o, por volta das 4h30 de ontem, avisando que D�bora estava viva, sem sinais de viol�ncia sexual e com les�es corporais leves – marcas de corda no pesco�o, cortes no rosto, nas pernas e nos bra�os – por tentar se livrar de um sequestro, em que foi mantida presa no porta-malas de um carro. “Foi um al�vio muito grande. Ela nasceu de novo. Vamos comemorar a partir de agora dois anivers�rios: um no dia 22 de fevereiro e outro em 1º de mar�o, quando D�bora vai fazer 16 anos”, comemorou.
D�bora foi mantida em observa��o no hospital at� as 16 horas, onde recebeu soro fisiol�gico por estar com sintomas de desidrata��o, mas os exames de raio-X eliminaram poss�veis fraturas ou trincas. Acompanhada o tempo inteiro do marido, Sandra revelou que a filha voltava do cinema com as amigas no s�bado � tarde e pegava o �nibus que a levaria de volta para casa, no Bairro Carlos Prates, onde mora com a fam�lia. Ela nunca havia sumido sem dar satisfa��o antes, apesar de estar na fase da adolesc�ncia. “D�bora � a terceira dos meus filhos, j� passei pela adolesc�ncia dos outros dois e n�o percebi nada diferente, al�m de rompantes de mau humor, t�picos da fase. Por isso pedi a ajuda de todos para mobilizar as redes sociais. Fiquei louca”, desabafa a m�e.

Segundo o que D�bora contou para a m�e, ela pegou um �nibus na Avenida Crist�v�o Colombo e desceu alguns quarteir�es depois para tomar um lanche na Rua Alagoas, sendo abordada ao sair do ve�culo por algu�m que j� sabia que ela desceria. “Havia um homem dentro e outro fora do �nibus e ela n�o sabe dizer sobre as fei��es deles porque evitava olhar diretamente, mas garante que n�o os conhecia. Eles a jogaram desmaiada dentro do porta-malas de um carro. Quando acordou, ela percebeu onde estava e se machucou tentando se soltar das cordas, sendo que uma delas estava amarrada ao pesco�o. De repente, o carro parou e eles a soltaram na beira de uma rodovia escura, levando o dinheiro, a carteira de identidade e o chip do celular, com a inten��o de dificultar que ela entrasse em contato com algu�m e pedisse socorro. Quando um dos homens soltou as cordas com um canivete, uma das pernas dela ficou lacerada e parte das roupas foi rasgada”, contou a m�e.

DEPOIMENTOS Profissional da �rea de sa�de, Sandra Maranh�s considera que as incongru�ncias nos depoimentos de D�bora prestados a ela pr�pria, � Pol�cia Civil e � Pol�cia Militar fa�am parte do quadro de abalo psicol�gico sofrido pela jovem, depois de passar muitas horas se debatendo dentro de um porta-malas. “Eu acredito na vers�o da minha filha. S� n�o estamos entendendo at� agora o porqu� de terem feito isso com ela”, afirma a m�e, que continua o relato da menina, lembrando que D�bora ficou andando sem rumo, aleatoriamente por um longo trecho, at� chegar a um aglomerado de casas na beira da estrada. Em uma delas, foi finalmente atendida por uma fam�lia, que acionou a pol�cia, que por sua vez entrou em contato com a fam�lia.

Segundo nota divulgada pela Pol�cia Civil de Minas Gerais, D�bora foi convidada a comparecer a uma delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso, mas n�o se trata de intima��o, pois na medida em que apresentava escoria��es pelo corpo e registros de roubo de um celular e de R$ 60, ela se tornou v�tima do caso. Ao delegado de plant�o em Jo�o Monlevade, D�bora contou que foi sequestrada quando desceu de um �nibus pr�ximo ao Terminal Rodovi�rio da capital e n�o na Regi�o da Savassi. J� no boletim de ocorr�ncia (BO) da Pol�cia Militar, D�bora alegou ter sido raptada na Regi�o Central de Belo Horizonte, retificando o BO anterior, em que havia dito que o sequestro ocorrera na Pra�a da Liberdade. Consta tamb�m no documento que a adolescente descartou no vaso sanit�rio do quartel uma carteira de identidade com a data alterada, na qual constava que ela j� teria 18 anos completos.
(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


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