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Estado de Minas

Epidemia agrava d�ficit de profissionais de sa�de

Trabalhadores denunciam que press�o extra da dengue e de novos v�rus deixa ainda mais evidentes efeitos da falta de materiais e de reposi��o em equipes desfalcadas


postado em 29/02/2016 06:00 / atualizado em 29/02/2016 07:38

Apreens�o e ang�stia fazem parte da rotina da pediatra Ariete Ara�jo, que tamb�m � diretora do Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) e denuncia problemas em unidades como a UPA Norte, onde atende. Segundo ela, a falta de medicamentos e insumos b�sicos, como len�ol para macas, papel-toalha e outros itens de uso corriqueiro, fica mais evidente com a epidemia. Com o aumento da demanda, ela garante que a aus�ncia desses materiais e de m�o de obra � mais sentida por pacientes e profissionais. “Na escala da pediatria e enfermaria n�o tem reposi��o quando algu�m sai de licen�a ou de f�rias. Se aumenta demanda, tem sobrecarga maior de trabalho”, acrescenta.

A falta do teste r�pido de dengue � outra preocupa��o. Na UPA Norte, segundo a pediatra, os testes acabaram h� duas semanas. “Fazemos um diagn�stico presumido com hemograma e avalia��o dos sintomas, mas em crian�as � mais dif�cil”, diz ela, lembrando que o diagn�stico final de dengue pode levar um m�s. Preocupa��o recorrente nos ambulat�rios � tamb�m a falta de dimens�o da epidemia de zika. “Apenas 20% dos que t�m zika apresentam sintomas, ent�o n�o sabemos mensurar quantas pessoas est�o mesmo infectadas. J� na febre chikungunya, 70% t�m sintomas, que podem se prolongar por meses”, conta.

Os sinais de cada doença. Clique e saiba mais.
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Procurada para se posicionar diante das queixas dos m�dicos, a Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte informou que n�o h� falta generalizada de medicamentos, insumos e materiais, mas que podem ocorrer faltas pontuais, em fun��o de problemas na entrega pelo fornecedor e/ou recursos em processos licitat�rios. Em nota, a secretaria informou ainda que o Plano de Conting�ncia Assistencial contempla a��es para o paciente, considerando a aten��o b�sica, unidades de urg�ncia, interna��o e transporte sanit�rio, com o objetivo principal de evitar a ocorr�ncia de �bitos.

Entre as a��es adotadas neste ano, segundo a pasta, est� a instala��o de leitos na UPA Odilon Behrens para hidrata��o venosa e atendimento cl�nico na UPA Venda Nova. Al�m disso, a secretaria sustenta que todas as UPAs j� foram refor�adas com aumento no n�mero de m�dicos e que o Plano de Conting�ncia prev� ainda amplia��o na equipe de acordo com a demanda de cada �rea. A secretaria n�o confirmou a falta de testes r�pidos e informou que o exame n�o � obrigat�rio, mas que a PBH o disponibiliza para apoiar no diagn�stico diferenciado.


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