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Estado de Minas

Fam�lia pede transfer�ncia para BH de inqu�rito que apura assassinato de jovem

Advogado contratado pela m�e de Gabriel Oliveira Maciel, morto brutalmente em Vi�osa h� um ano em hist�ria ainda sem explica��o da Pol�cia Civil, vai protocolar hoje pedido para que o caso seja apurado pelo Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DIHPP)


postado em 07/03/2016 13:57 / atualizado em 07/03/2016 14:38

Mãe de Gabriel, Sayonara Oliveira Maciel, recebeu no último sábado os cumprimentos de amigos do filho durante missa em Ponte Nova que lembrou um ano da morte do jovem(foto: Gabriel Chaves/Folha de Ponte Nova)
M�e de Gabriel, Sayonara Oliveira Maciel, recebeu no �ltimo s�bado os cumprimentos de amigos do filho durante missa em Ponte Nova que lembrou um ano da morte do jovem (foto: Gabriel Chaves/Folha de Ponte Nova)
Depois de um ano do assassinato de Gabriel Oliveira Maciel, de 17 anos, espancado brutalmente, morto com um tiro na nuca e desovado em uma vala na zona rural de Vi�osa, na Zona da Mata, o advogado Fabiano Florio quer dar novo rumo �s investiga��es que seguem sem respostas para o crime. Contratado pela m�e de Gabriel, ele pretende protocolar ainda nesta segunda-feira na Pol�cia Civil um pedido para que o inqu�rito aberto em mar�o de 2015 seja transferido para o Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DIHPP), em Belo Horizonte, que teria mais recursos e condi��es para dar uma resposta ao caso.

O Estado de Minas mostrou hoje que, um ano ap�s o in�cio dos trabalhos, a investiga��o se v� cercada de in�meras d�vidas levantadas pela fam�lia de Gabriel e travada por quest�es t�cnicas que se arrastam por meses, como a an�lise do material gen�tico em um carro apreendido com manchas de sangue e a per�cia em uma arma suspeita. No primeiro caso, cuja apreens�o do carro ocorreu em julho, a pol�cia confirma que o laudo est� pronto, por�m n�o passa informa��es, j� que o caso est� sob segredo de Justi�a. O segundo segue pendente, referente a um rev�lver apreendido em outubro.

A desconfian�a da fam�lia motivou uma recomenda��o do Minist�rio P�blico para que a Corregedoria Geral de Pol�cia Civil acompanhasse a investiga��o, o que gerou abertura de sindic�ncia pelo �rg�o da pol�cia. Um dos delegados que trabalhou no caso e comandou a maior parte dos trabalhos, Felipe Fonseca, alegou desgaste com entrevistas dadas pela fam�lia de Gabriel que desacreditavam as investiga��es e pediu substitui��o. Depois disso, outros dois policiais assumiram, mas o anivers�rio de um ano da morte veio sem respostas.

Advogado Fabiano Florio quer que investigação prossiga em Belo Horizonte(foto: Euler Júnior/EM/D.A PRESS)
Advogado Fabiano Florio quer que investiga��o prossiga em Belo Horizonte (foto: Euler J�nior/EM/D.A PRESS)
O advogado Fabiano Florio diz que se reuniu com o delegado Wagner Pinto, superintendente de Investiga��es e Pol�cia Judici�ria da Pol�cia Civil, informando o interesse da fam�lia da v�tima de que o caso fosse transferido para o DIHPP, em Belo Horizonte. “Durante a conversa ele demonstrou interesse na atua��o da delegacia especializada em homic�dios. Mas eu tenho que fazer um pedido formal para que ele analise a situa��o. Isso ser� protocolado ainda hoje”, afirma o advogado.

Florio diz ainda ter questionado o trabalho da pol�cia ao Minist�rio P�blico, o que acabou gerando a abertura de sindic�ncia pela corregedoria. “A defesa buscava anexar imagens do local, al�m da produ��o de provas testemunhais e agilidade na busca de outras evid�ncias. N�o haveria necessidade de o advogado da v�tima requerer, isso � obriga��o da investiga��o. � por isso que, neste caso espec�fico, os trabalhos n�o tiveram a efici�ncia que se esperava”, completa Fabiano Florio.

O delegado Wagner Pinto confirma a conversa com o advogado e afirma que a partir do momento que Fabiano Florio protocolar o pedido, ele vai analisar o caso. "Se eu vislumbrar que realmente h� essa demanda, a� eu vou mandar uma equipe especializada. Antes, temos que estudar o caso, para verificar se realmente a reclama��o tem consist�ncia", afirma o delegado.


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