O evento destinado ao rateio da primeira parcela (R$ 800 mil) das doa��es �s v�timas dos povoados de Mariana devastados pelo estouro da Barragem de Fund�o, de propriedade da Samarco, tamb�m foi um ato de cobran�a e cr�ticas a m�sicos que prometeram doar parte do cach� de shows aos desalojados, mas que repassaram o recurso para a revitaliza��o da Bacia do Rio Doce, principal leito atingido pela lama de rejeitos de min�rio.
Ele e outras lideran�as lamentaram que a banda norte-americana Pearl Jam, que se apresentou em Belo Horizonte poucos dias depois da trag�dia, n�o tenha repassado parte do valor arrecadado com a bilheteria �s fam�lias dos lugarejos atingidos pelo tsunami de lama, como Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. Os m�sicos destinaram US$ 100 mil a projetos na Bacia do Rio Doce. M�sicos nacionais tamb�m se apresentaram na capital mineira, semanas depois da trag�dia, sensibilizados com os estragos causados pelo rompimento da barragem. O dinheiro da bilheteria foi repassado, da mesma forma, a projetos para revitaliza��o da bacia hidrogr�fica.
“Muita gente, como eu, comprou ingresso achando que o recurso era exclusivo para v�timas dos povoados”, lamentou o vereador Cristiano Vilas Boas. Ele disse que seus colegas na C�mara Municipal e o departamento jur�dico do Legislativo n�o descartam uma a��o judicial para cobrar os recursos.
JUSTIFICATIVA Segundo Carol de Amar, s�cia-diretora da produtora Macaco Prego, os dois shows #SouMinasGerais, em BH e S�o Paulo arrecadaram juntos R$ 449.699,28. Os recursos foram entregues � Sitawi – organiza��o social que garante transpar�ncia na gest�o de recursos arrecadados em doa��es – respons�vel por repassar os valores ao Greenpeace, com o objetivo de financiar projetos colaborativos sobre o Rio Doce. “Foi dito abertamente que o dinheiro seria voltado para o resgate do rio e que n�o teria fins para �rg�os p�blicos nem pessoas f�sicas. O repasse dos recursos, inclusive, demorou a ser divulgado at� sair a aprova��o dos empres�rios de Caetano Veloso e Criollo, que tiveram muita cautela em destinar os recursos”, afirmou.
