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Estado de Minas

Delegada procura v�timas de m�dico preso por abuso sexual em Montes Claros

Dermatologista est� em uma cela especial no Pres�dio Regional. Mulheres que o denunciaram dizem que foram anestesiadas e abusadas


postado em 07/04/2016 12:18 / atualizado em 07/04/2016 13:29

"Ele entrou em contradi��o mais de uma vez", disse a delegada Carine Maia (foto: Luiz Ribeiro/EM/DA Press)
A delegada Carine Costa Maia, da Delegacia da Mulher, de Montes Claros, no Norte de Minas,  informou nesta quinta-feira que prosseguem as investiga��es para identificar e ouvir outras vitimas do m�dico dermatologista L. W. F. S, de 48 anos, preso na tarde de ontem pela suspeita de dopar e abusar sexualmente de pacientes.  Duas estudantes universit�rias – uma de 21 e outra de 23 anos –, disseram que foram abusadas sexualmente pelo m�dico depois de serem sedadas na clinica dele para um procedimento de tratamento a laser no rosto.


O suspeito teve decretada a pris�o tempor�ria por 30 dias e est� recolhido em cela especial do Pres�dio Regional de Montes Claros. Em mais de tr�s horas de depoimento na delegacia, ontem � noite, o dermatologista negou a acusa��o e alegou que a necessidade de “exame completo” nas pacientes, inclusive, em partes intimas, para verificar quest�o hormonal.  “Mas ele entrou em contradi��o mais de uma vez”, disse a delegada Carine Maia.

Ela  disse que uma outra vitima j� procurou a delegacia e dever� prestar depoimento na tarde desta quinta-feira. “A nossa expectativa � outras vitimas apare�am para prestarem depoimentos, a fim de que possamos dar um basta na situa��o e fazer justi�a”, afirmou a delegada.


De acordo com boletim de ocorr�ncia da Pol�cia Militar, a paciente M. A. L., de 21, alega que, em 17 de mar�o, por volta das 14h, foi � cl�nica dermatol�gica de L. para fazer um procedimento est�tico. Ela alegou que, logo ap�s chegar ao estabelecimento, no Centro de Montes Claros, o m�dico a colocou em cima de uma maca, numa sala. Na sequ�ncia, ele teria dado a ela um comprimido que, supostamente, seria usado no procedimento. A mulher disse que ap�s tomar o rem�dio adormeceu e permaneceu sedada por mais de tr�s horas.


A paciente alegou que permaneceu sonolenta at� as 10 horas do dia seguinte e que, ao chegar em casa, sentiu um desconforto na regi�o genital. Orientada por uma tia, ela foi at� a um m�dico ginecologista, que a examinou e recomendou que procurasse a Pol�cia Civil para registrar o abuso sexual.


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