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Estado de Minas

Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem ficar� fechada por quatro meses para obras

Ser�o realizados servi�os na parte el�trica da igreja. Atividades n�o ser�o interrompidas


postado em 14/04/2016 06:00 / atualizado em 14/04/2016 07:27

Homem trabalha na reforma da igreja, na Rua Sergipe: recursos foram obtidos por meio de emenda parlamentar e de campanha entre fiéis(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)
Homem trabalha na reforma da igreja, na Rua Sergipe: recursos foram obtidos por meio de emenda parlamentar e de campanha entre fi�is (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)

Templo neog�tico com 146 torres, casa da padroeira de Belo Horizonte e ponto importante de peregrina��o de moradores e romeiros de outras cidades. A Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem e Santu�rio Arquidiocesano de Adora��o Perp�tua, na Rua Sergipe, na Regi�o Centro-Sul, estar� fechada para reforma nos pr�ximos quatro meses, fato in�dito em d�cadas de presen�a na vida dos cat�licos. Enquanto s�o conclu�dos os servi�os na cobertura, o que livrou a constru��o das infiltra��es de �gua de chuva, come�a a segunda etapa do restauro comandado pelo padre Marcelo Carlos da Silva, titular da par�quia e reitor do santu�rio. “Cuidamos agora de toda a parte el�trica, que vai trocar e embutir toda a fia��o aparente, numa prepara��o para receber os projetos de sonoriza��o, luminot�cnico e de seguran�a”, explica.


Na tarde de quarta-feira, padre Marcelo conferiu o in�cio do trabalho no interior do templo, considerado a catedral provis�ria de Belo Horizonte e que manter� as atividades, como missas e casamentos (cinco por semana), sem causar desconforto aos fi�is. “Aqui � catedral provis�ria, mas santu�rio permanente. Dessa forma, vai continuar, no per�odo de 24 horas, a adora��o perp�tua do Sant�ssimo Sacramento, que completar� 80 anos em 2017”, afirma o padre. Em vez de ser na nave principal, as tradicionais ora��es ocorrer�o temporariamente na Capela S�o Pedro Juli�o Eymard, com espa�o para 80 pessoas.

Nas laterais internas do templo, o reitor e a administradora da par�quia, Gra�a Malveira acompanham a cuidadosa tarefa de retirada dos tacos de madeira, para perfura��o da base que receber� o novo cabeamento. “� preciso muita aten��o, pois esse revestimento vai voltar ao local de origem. Est� sendo retirado com talhadeira, para n�o estragar nada”, afirma Gra�a. O padre informa que toda a etapa vai custar cerca de R$ 450 mil, j� estando garantidos R$ 100 mil de uma emenda parlamentar e mais R$ 100 mil da comunidade, dentro da campanha Juntos pelo restauro, respons�vel tamb�m pela recupera��o do telhado. O restante, segundo o padre, ser� obtido tamb�m com colabora��o dos devotos.

Padre Marcelo Carlos da Silva:
Padre Marcelo Carlos da Silva: "Vamos acabar com as gambiarras" (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)


Novo som

No lugar dos c�nticos, dos salmos e das ora��es, o que ouve agora � o barulho do maquin�rio perfurando o piso da igreja. “Aqui tem mais de 300 anos de hist�ria, foi o marco zero de Curral del Rey, o arraial onde a capital foi constru�da. Nos prim�rdios, havia na regi�o uma ermida, depois a matriz e finalmente a catedral em car�ter provis�rio. “Vamos acabar com as gambiarras e os fios a�reos hoje existentes”, conta o padre Marcelo. Encantado com a arquitetura, a qual considera “bel�ssima”, ele mostra, de uma janela interna, parte da cobertura no estilo neog�tico. “Parecem estalagmites, aquelas forma��es que brotam do ch�o nas grutas. Temos de quatro tamanhos, da principal aos pin�culos (mini-torres), que s�o mais de 100. Mais dois dias e termina o trabalho no telhado”, explica.
Com tombamento municipal e estadual, al�m de elementos sob prote��o federal e que pertenceram ao templo primitivo, a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem ter� ainda uma terceira etapa, mas isso ainda n�o entra, por enquanto, no rol de preocupa��o do reitor e p�roco. Ele adianta que a fachada voltar� � cor original – ouro colonial – semelhante � dos pr�dios hist�ricos da Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul, como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Atentos ao desenvolvimento do projeto, os fi�is aplaudem a iniciativa. “Obra sempre causa transtorno, mas toda essa movimenta��o � necess�ria, pois esta igreja � muito frequentada”, afirma a aposentada In�s Barbosa, moradora do Bairro Funcion�rios. A professora aposentada Maria da Concei��o Aramuni, moradora do Bairro Serra, diz que est� tudo “no capricho”. Para ela, a Igreja “j� foi catedral e precisa ser preservada”.

HIST�RIA A hist�ria da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem teve in�cio no s�culo 18. Em 1709, o portugu�s Francisco Homem del Rey conseguiu autoriza��o da Coroa, por meio de Cartas de Sesmarias, e se estabeleceu na regi�o onde hoje se encontra BH. Segundo as pesquisas, ele trouxe uma imagem da padroeira dos navegantes portugueses, Nossa Senhora da Boa Viagem, que o acompanhou na travessia do Oceano Atl�ntico. Para proteger e homenagear a santa, Francisco ergueu em suas terras uma pequena capela de pau-a-pique. Como estava na rota dos tropeiros que passavam pela regi�o transportando as riquezas do interior do pa�s, a igrejinha recebeu o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem e passou a ser conhecida, tamb�m, como a padroeira dos viajantes.

Com o passar dos anos e a enorme devo��o dos fi�is, a capelinha ficou pequena para receber tanta gente e em seu lugar foi constru�da uma igreja maior. Mas com a constru��o da capital, foi necess�rio erguer uma nova igreja – o atual Santu�rio Arquidiocesano de Adora��o Perp�tua Nossa Senhora da Boa Viagem, inaugurado em 1923, data em que a cidade de Belo Horizonte foi oficializada como arcebispado.


NOVA LOG�STICA

Para receber os fi�is, o p�roco da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, padre Marcelo Carlos da Silva, fez adequa��es nos espa�os que comp�em o templo. Veja as mudan�as:

Missas

De segunda a sexta-feira, no Sal�o Paroquial (espa�o para 250 pessoas)

 Hor�rios: 7h, 8h e 18h15

 Quinta e sexta-feira, no Sal�o Paroquial

Hor�rios: 7h, 8h, 12h15 e 18h15


S�bado, na Igreja

 Hor�rios: 7h,8h e 18h15


Domingo, na Igreja

Hor�rios: 7, 8h30, 11h,18h, 19h30 e 21h

Casamentos

lSextas e s�bados, tamb�m na Igreja

Adora��o Perp�tua do Sant�ssimo Sacramento

 Durante 24 horas, na Capela de S�o Pedro Juli�o Eymard


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