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Estado de Minas

Servidores de sa�de de Minas Gerais entram em greve por tempo indeterminado

Trabalhadores pedem reajuste salarial, com a infla��o no per�odo, reestrutura��o do plano de carreira e redu��o da jornada de 40 para 30 horas semanais


postado em 25/04/2016 15:40 / atualizado em 25/04/2016 21:15

Servidores fizeram manifestação nesta segunda-feira em Belo Horizonte(foto: Sind-Saúde/Divulgação)
Servidores fizeram manifesta��o nesta segunda-feira em Belo Horizonte (foto: Sind-Sa�de/Divulga��o)

Os servidores estaduais da sa�de decidiram entrar em greve nesta segunda-feira. A categoria j� tinha indicado que faria paralisa��o caso o governo de Minas n�o se posicionasse sobre reivindica��es como reestrutura��o de plano de carreira e reajuste salarial. Hoje, os trabalhadores fizeram uma manifesta��o e seguiram em passeata at� a Assembleia Legislativa (ALMG). O atendimento em algumas unidades ficou lento.

A paralisa��o conta com a ades�o de enfermeiros, t�cnicos em enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeutas e psic�logos. Os servidores pedem reajuste salarial com base na infla��o do per�odo, reestrutura��o do plano de carreira, redu��o da jornada de 40 para 30 horas semanais e mudan�a da data-base, entre outros.

"A greve atinge aproximadamente 80% dos trabalhadores. S�o servidores da Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), da Funda��o Ezequiel Dias (Funed), de escolas de s�ude p�blica e da Secretaria de Estado da Sa�de (SES). Nos hospitais da rede Fhemig, a escala m�nima de 30 % est� sendo cumprida”, explicou Neusa Freitas, diretora do Sindicato �nico dos Trabalhadores da Sa�de de Minas Gerais (Sind-Sa�de).

Segundo Neusa, a paralisa��o atingiu cidades do interior de Minas, como Bambui, Tr�s Cora��es, Ub�, Barbacena, Juiz de Fora e Patos de Minas. “As unidades mais atingidas foram o Hospital Jo�o Penido, em Juiz de Fora, Hospital Ant�nio Dias, em Patos de Minas, e o Hospital de Barbacena”, afirmou. De acordo com a Fhemig, o atendimento ficou prejudicado no Hospital Jo�o XXIII, no Hospital Infantil Jo�o Paulo II e no Hospital J�lia Kubitschek, mas nenhum paciente deixou de ser atendido. A escala m�nima de 30%, como previsto na lei de greve, est� sendo cumprida pelos servidores.

Em nota, o governo de Minas informou ter apresentado uma contraproposta aos trabalhadores na �ltima ter�a-feira. Sobre a redu��o da jornada de trabalho para todos os servidores da sa�de, sem redu��o salarial, informou que ser� iniciada assim que o estado superar “a restri��o legal imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), tendo em vista atingir a jornada de 30 horas semanais pelos servi�os que se organizam em turnos interruptos”. Alegou que, devido as dificuldades financeiras e or�ament�rias impostas pela LRF, “n�o pode atender, de imediato, reivindica��es que impactem no aumento da folha de pagamento”.

Definiu, ainda, que a partir do pr�ximo m�s vai implantar os benef�cios de aux�lio-refei��o e aux�lio-transporte para os servidores estaduais cedidos aos munic�pios, os chamados municipalizados. O governo tamb�m se comprometeu com os sindicalistas a rever o decreto que regula as concess�es de di�rias, com aten��o para as especificidades do trabalho na Secretaria de Estado da Sa�de (SES), e a retomar a discuss�o sobre a reestrutura��o das carreiras.

O governo informou ainda que acatou outras reivindica��es da categoria, como aux�lio-creche para os servidores da Escola de Sa�de P�blica (ESP), extens�o do pagamento da gratifica��o complementar para todos os trabalhadores da Unimontes t�o logo o estado n�o esteja mais sob as veda��es da LRF, o retorno das promo��es e progress�es da carreira a partir de abril/16 e a extens�o do abono incorpor�vel aos bolsistas da Fhemig.

O atendimento em algumas unidades de saúde ficou lento na capital mineira(foto: Sind-Saúde/Divulgação)
O atendimento em algumas unidades de sa�de ficou lento na capital mineira (foto: Sind-Sa�de/Divulga��o)


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