Integrantes do Movimento Justi�a sim, desemprego n�o recorreram ao Minist�rio P�blico na tarde desta segunda-feira pedindo a retomada das atividades da mineradora Samarco em Mariana, Regi�o Central de Minas, como forma de reaquecer a economia local.
Em 5 de novembro, a Barragem do Fund�o, no Complexo do Germano, pertencente � Samarco, se rompeu, liberando 50 milh�es de metros c�bicos de lama. Ao todo, 19 pessoas morreram - o corpo de uma v�tima ainda n�o foi encontrado -, no que � considerado o maior desastre socioambiental da hist�ria do pa�s.
O promotor de Justi�a Carlos Eduardo Ferreira Pinto ouviu relatos das dificuldades ocasionadas pela queda da atividade econ�mica na regi�o, como o desemprego, a inadimpl�ncia, al�m de diversos outros problemas sociais gerados pelo rompimento da Barragem do Fund�o. “O grupo busca que a empresa possa voltar a operar, com seguran�a, diminuindo, assim, os impactos ocasionados � popula��o”, informou o Minist�rio P�blico.
De acordo com Carlos Eduardo, o Minist�rio P�blico quer a garantia de que a sociedade n�o ser� novamente lesada. “O desastre foi fruto de uma irresponsabilidade muito grande. � fundamental que a Samarco, a Vale e a BHP sejam chamadas a se manifestar e comprovar que h� condi��es para a retomada das atividades em Mariana em n�veis de seguran�a internacionais”, refor�ou o promotor.
Os rejeitos da barragem desceram como uma onda pelo vale, atingindo primeiramente a Barragem de Santar�m, que continha �gua, depois os distritos marianenses de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, e, na sequ�ncia, o munic�pio de Barra Longa, as calhas dos rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce, seguindo neste �ltimo at� chegar ao mar, no Esp�rito Santo. (RB)