Pedro Ferreira
Funcion�rios da Central de Relacionamento Presencial BH Resolve, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), est�o em greve e 700 servi�os prestados � popula��o est�o parados nesta sexta-feira e na pr�xima segunda. O posto, que funciona na Avenida Santos Dumont, 363, no Centro, resolve quest�es relacionadas ao pagamento de IPTU, servi�os de finan�as, podas de �rvores, tapa-buraco e controle de pragas, por exemplo.
O servi�o no BH Resolve � terceirizado. Segundo a empresa respons�vel, Minas Gerais Administra��o e Servi�os S.A. (MGS), a PBH solicitou uma redu��o de 25% no valor dos contratos, o que implicaria demiss�o de pessoal, no caso do BH Resolve, 42 empregados em um universo de 147.
A PBH informou que, diante da crise econ�mica que atinge o pa�s, com consequ�ncias diretas e igualmente graves para estados e munic�pios, vem, desde 2014, tomando uma s�rie de provid�ncias como a redu��o de ve�culos, dos servi�os terceirizados, do n�mero de estagi�rios, de alugu�is e o congelamento de sal�rios de prefeito, vice-prefeito e secret�rios.
Ainda de acordo com a PBH, o objetivo de todas as medidas adotadas � garantir a sa�de fiscal do munic�pio, sem comprometer os servi�os essenciais para a popula��o e os sal�rios dos servidores. “Todos os �rg�os municipais foram orientados a realizar adapta��es operacionais no sentido de compatibilizar suas despesas com a receita disponibilizada pelo munic�pio. Nenhuma medida adotada pela prefeitura afetar� a qualidade dos servi�os essenciais prestados � popula��o”, diz a nota divulgada pela PBH.
A redu��o de servidores terceirizados na unidade do BH Resolve, segundo a PBH, se enquadra dentro deste cen�rio. Ainda de acordo com a nota, o atendimento aos cidad�os n�o ser� prejudicado, j� que a PBH disponibiliza outros canais – al�m do presencial – como o telefone 156, o SACWeb e o aplicativo BH Resolve Mobile.
Para preservar os empregos de quem n�o foi demitido, a MGS disse ter proposto ao sindicato da categoria e funcion�rios a redu��o tempor�ria de sal�rio proporcional � redu��o da carga hor�ria de trabalho, por meio do Programa de Prote��o ao Emprego (PPE) previsto na Lei 13.189/2015.
“A diretoria-executiva da MGS reafirma seu respeito � autonomia do movimento sindical e ao direito de greve, mas lamenta que o desfecho dessa decis�o provoque demiss�es, neste momento de agravamento da crise econ�mica e eleva��o do �ndice de desemprego”, informou a empresa.
(RG)