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Estado de Minas

Pr�dio do antigo Bemge � tombado como patrim�nio de Minas

Obra foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, na Pra�a Sete, cora��o de BH, e teve a sua preserva��o aprovada por unanimidade no Conep


postado em 31/05/2016 21:40 / atualizado em 31/05/2016 21:59

Prédio abrigou o antigo Bemge(foto: Divulgação/Iepha)
Pr�dio abrigou o antigo Bemge (foto: Divulga��o/Iepha)
O pr�dio da antiga sede do Banco Mineiro de Produ��o e tamb�m do extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), obra do arquiteto Oscar Niemeyer, na Pra�a Sete, cora��o de Belo Horizonte, agora � tombado pelo Conselho Estadual do Patrim�nio Cultural (Conep). O dossi� pela preserva��o do edif�cio foi aprovado por unanimidade pelo �rg�o, que pertence ao Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico de Art�stico de Minas Gerais (Iepha-MG).

De acordo com o Conep, o pr�dio � um dos mais representativos projetos do arquiteto brasileiro consagrado internacionalmente. A decis�o foi publicada no di�rio oficial Minas Gerais, na edi��o de 26 de maio. O im�vel pertence hoje � Funda��o Jo�o Pinheiro e � ocupado por reparti��es do Estado.

“Vamos produzir o invent�rio para identificar, proteger e promover as v�rias etapas da obra do arquiteto em Minas Gerais, estado que abriga um amplo acervo da arquitetura moderna brasileira”, informou a presidente do Iepha, Michele Arroyo. Segundo ela, a iniciativa � a primeira etapa da a��o de invent�rio da obra do arquiteto Oscar Niemeyer no estado.

“Minas � particularmente rica em projetos de Niemeyer. Temos exemplares de escolas, resid�ncias, hotel, pr�dios residenciais, comerciais e at� pal�cio. Isso provocou por aqui uma renova��o precoce do Movimento Moderno em Arquitetura e as formas curvas aliadas � liberdade expressiva influenciaram o pr�prio Le Corbusier, pioneiro do movimento”, disse o secret�rio de Cultura de Minas e presidente do Conep, Angelo Oswaldo.

O reconhecimento do im�vel como patrim�nio cultural � garantia de preserva��o da obra e abre tamb�m perspectivas de investimentos. “O reconhecimento impede que o pr�dio sofra altera��es sem o acompanhamento, por exemplo, do Iepha. Al�m disso, fica apto a receber recursos oriundos de leis de incentivo � cultura”, disse o arquiteto e professor da UFMG Fl�vio Carsalade, tamb�m integrante do Conpe e autor do parecer pedido a preserva��o. Para ele, o edif�cio tombado apresenta grande import�ncia nas tr�s vertentes que comp�em a nossa tradi��o patrimonial: art�stica, hist�rica e cultural.

(RB)


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