(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

"Adolescente n�o mostrou arrependimento", diz advogada sobre morte de professor da UFTM

Menor de 17 anos disse ao delegado que n�o se arrependeu do crime. Adolescente disse que ele agonizou por 10 minutos depois de facadas e que ela ficou olhando


postado em 01/06/2016 11:50 / atualizado em 01/06/2016 12:55

Mãe e filha incendiaram o corpo e o carro da vítima, às margens da rodovia SP-215(foto: Polícia Civil/Divulgação)
M�e e filha incendiaram o corpo e o carro da v�tima, �s margens da rodovia SP-215 (foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)
 Na noite desta ter�a-feira, a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de S�o Carlos, Ariadne Leopoldino, acompanhou o depoimento da esposa do professor de f�sica da Universidade Federal do Tri�ngulo Mineiro (UFTM), em Uberaba, Milton Taidi Sonoda, assassinado em 18 de maio. Milene Est�cio da Silva, de 36 anos, e a enteada L. E. S., 17  foram ouvidas e confessaram o crime. 

Segundo a advogada, que n�o atua no caso e apenas acompanhou o depoimento,  o crime choca, principalmente, pela frieza da adolescente. "No depoimento, a menina de 17 anos disse que depois que ela o esfaqueou, o professor agonizou por 10 minutos e que ela ficou olhando para ele", lembra. "Quando o delegado a perguntou se tinha arrependido, ela dise que n�o". 
 
Ainda de acordo com Ariadne, a m�e da adolescente chegou a negar o crime e informou que estava lavando roupa na hora do homic�dio. No entanto, os autos do processo apontam caminho diferente. "S�o mais de 300 p�ginas de conversas entre m�e e filha pelo celular. A mulher incitava, instigava a adolescente". "Voc� amarelou?" � um das perguntas que a m�e fez para a filha durante uma conversa. 
 
O questionamento, segundo a advogada, seria sobre outra tentativa de homic�dio contra o professor planejada por m�e e filha. "Elas planejavam a morte h� mais de um m�s", conta Ariadne, que lembra que em uma das mensagens a m�e chega a orientar a filha para que afiasse as facas antes do crime.
Conversas mostraram que mãe e filha planejavam assassinato há um mês (foto: Facebook/Reprodução )
Conversas mostraram que m�e e filha planejavam assassinato h� um m�s (foto: Facebook/Reprodu��o )
 
Ainda segundo a advogada, durante o depoimento, ao ver as imagens do corpo de Sonoda, a esposa teria chorado e refor�ado que apenas participou da oculta��o do corpo. Juntas, elas embalaram o corpo do professor em sacos de lixo e tentaram enterr�-lo em uma cova que ja estava pronta. 
 
"Cada uma delas tem 1 metro e meio de altura e a v�tima pesava mais de 100 quilos. Elas n�o conseguiram enterr�-lo e resolveram queimar o corpo e o carro", contou Ariadne. Depois do crime, a mulher ainda deu entrada em uma pens�o por morte e ainda solicitou o seguro do ve�culo queimado. 
 
Para a  advogada,  a motiva��o financeira n�o seria a causa para o crime, j� que o professor n�o era rico. "Ele estava reformando uma casa em Uberaba e elas n�o queriam que ele gastasse dinheiro. Em uma das mensagens elas falam sobre o gasto de R$ 2 mil em m�rmore", diz. Sonoda fazia parte do corpo docente da UFTM desde 2010. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)