A segunda carga foi apreendida em um caminh�o usado especificamente para essa finalidade, que transportava latic�nios de Espinosa e Porteirinha tamb�m para S�o Paulo. Nenhum dos produtos tem a identifica��o dos produtores ou o selo de inspe��o que, no caso, deve ser de �rg�o federal, por se tratar de com�rcio fora do estado.
De acordo com o MPMG, a fiscaliza��o � resultado de procedimento que tramita na Promotoria de Justi�a de Porteirinha desde 2014. Na �poca, houve fiscaliza��o de �rg�o de inspe��o federal que identificou um latic�nio na zona rural do munic�pio produzindo queijos e requeij�es em condi��es impr�prias, usando materiais inadequados e sem as m�nimas condi��es sanit�rias para funcionamento. Foi apurado que na regi�o havia mais de 100 fabriquetas de queijo e requeij�o, todas em situa��o irregular de funcionamento, com s�rios problemas sanit�rios.
Reuni�o na C�mara Municipal de Porteirinha orientou produtores a fazer a regulariza��o. Na ocasi�o, o MPMG advertiu sobre as medidas necess�rias � adequa��o das fabriquetas, al�m das penalidades para quem continuassem com a produ��o irregular e venda de produtos sem condi��es de consumo. O MPMG tamb�m lembrou o perigo gerado � sa�de p�blica.
No entanto, segundo o promotor de Justi�a Ali Mahmoud Fayez Ayoub, dois anos se passaram e poucos produtores atenderam ao chamado de regulariza��o. “Pior que isso, ficou evidente que a n�o ader�ncia da maioria estava desestimulando aqueles que decidiram pela regulariza��o de suas fabriquetas.” Todo o material apreendido na opera��o foi descartado no aterro da cidade de Porteirinha, de forma que ficasse completamente inutilizado. (Com informa��es da Promotoria de Justi�a de Porteirinha).
(RG)