Integrantes de grupo pol�tico defendem a 'Escola sem Partido'

Integrantes do movimento pol�tico Patriota fizeram a defesa da proposta encaminhada ao vereador S�rgio Fernando Pinho Tavares (PV), que prev� a implanta��o na capital do programa “Escola Sem Partido.”  A iniciativa prev� que seja obrigat�ria a afixa��o em todas as salas de aula do ensino fundamental e m�dio de Belo Horizonte de um cartaz para orientar os alunos sobre a conduta do educador.

S�o seis itens que dever�o pautar a atua��o dos professores nas salas de aula, entre os quais se destacam: “O professor n�o se aproveitar� da aus�ncia cativa dos alunos para promover os seus pr�prios interesses, opini�es, concep��es ou prefer�ncias ideol�gicas, religiosas, morais, pol�ticas e partid�rias” e “o professor n�o far� propaganda pol�tico-partid�ria em sala de aula nem incitar� seus alunos a participar de manifesta��es, atos p�blicos e passeatas.”

O fundador do Grupo Patriota, J�lio Hubner, explica que o ideal � que a escola seja plural. “A tend�ncia dos profissionais de educa��o � de que expressem suas opini�es pol�ticas em sala de aula, manipulando os alunos, o que n�o pode acontecer”,  afirma o ativista. Ainda segundo J�lio, a grande preocupa��o � em rela��o � quest�o da ideologiza��o nas escolas. Ele frisa que cada um pode ter o seu posicionamento pol�tico, mas que os profissionais devem ser imparciais durante as aulas.

DISCUSS�O Segundo o vereador  S�rgio Fernando Pinho Tavares,  o projeto come�ou a tramitar, foi apreciado na Comiss�o de Legisla��o e Justi�a e posteriormente encaminhado � Comiss�o de Educa��o, “mas, a pedido dos representantes do Sindicato dos Professores, suspendemos a tramita��o para debat�-la antes da an�lise da comiss�o. Uma nova reuni�o ser� marcada para discutir o programa de maneira mais profunda”, disse.

A presidenta dos Sindicatos dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), Val�ria Morato, afirmou que o projeto interfere diretamente na forma de fazer educa��o. “N�s somos contr�rios a esse programa. Para n�s, ‘escola sem partido’  impossibilita a discuss�o dentro da escola, afirma a representante dos profissionais da educa��o.