A Mineradora Samarco n�o cumpriu plenamente a��es emergenciais e priorit�rias para conter a lama que vazou da Barragem de Fund�o em novembro, em Mariana, Regi�o Central de Minas. � o que consta no relat�rio do Comit� Interfederativo do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renov�veis (Ibama), apresentado na quarta-feira, em Bras�lia.
De acordo com o Ibama, de um total de 11 medidas definidas para minimizar o impacto da trag�dia, sete n�o foram atendidas e quatro cumpridas parcialmente. O relat�rio afirma ainda que a lama continua vazando e alerta que a situa��o pode piorar com a chegada do per�odo chuvoso. A trag�dia em Mariana destruiu comunidades, matou 19 pessoas e causou o maior desastre ambiental da hist�ria do pa�s.
A Samarco, segundo o Ibama, tamb�m n�o definiu uma �rea para a disposi��o de rejeitos e um cronograma para a dragagem da Usina Hidrel�trica Risoleta Neves, conhecida como Candonga, onde ficaram retidos cerca de 10 milh�es de metros c�bicos de rejeitos de min�rio. H� risco de rompimento da usina. “A documenta��o apresentada pela Samarco refere-se a a��es isoladas sem que haja qualquer integra��o entre elas. Diante da magnitude do desastre, n�o foi apresentado ainda um planejamento estrat�gico integrado com cronograma de atua��o emergencial para o trecho entre a �rea do evento e a usina”, diz o relat�rio.
A Samarco informou que na reuni�o do Comit� Interfederativo foi divulgado pelo Ibama que ela vai receber notifica��es solicitando um detalhamento de a��es, como a dragagem da Usina Risoleta Neves e os diques de conten��o de sedimentos, entre outros. "T�o logo receba a notifica��o, a empresa analisar� o conte�do dos documentos e responder� dentro do prazo concedido pelo �rg�o”, informou a mineradora, por meio de nota.
RB