(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Homens fazem "saia�o" no Centro de BH

O evento, marcado pelas redes sociais, � um protesto contra a LGBTfobia e a favor da moda sem g�nero


postado em 11/07/2016 20:45 / atualizado em 11/07/2016 21:47

(foto: Márcia Maria Cruz/ divulgação )
(foto: M�rcia Maria Cruz/ divulga��o )
Cerca de 15 homens fizeram um "saia�o" na noite desta segunda-feira, em frente ao Centro de Refer�ncia de Moda, no Centro de Belo Horizonte, em rep�dio contra a viol�ncia, a LGBTfobia e, em especial, ao caso de homofobia sofrido por L�zaro Henrique dos Anjos Silva, de 23 anos, atacado por usar saias em 29 de junho. O evento foi marcado pelas redes sociais.

L�zaro caminhava com um amigo transexual na Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima quando foi ofendido e empurrado para o meio da rua por estar usando saias. O jovem ainda ouviu diversas ofensas, entre as quais “nojento”, “aberra��o” e “n�o sei se voc� � homem ou um traveco”.  L�zaro denunciou ter sofrido preconceito tamb�m ao registrar boletim de ocorr�ncia na Pol�cia Militar (PM).

"Se quero usar saia, vou usar saia. Se quiser usar cal�a, vou usar cal�a", afirmou L�zaro durante o protesto, que ocorreu pr�ximo ao local onde ele sofreu as agress�es. "Eles, que t�m algum tipo de preconceito, t�m que entender que existimos e n�o vamos nos retirar porque se incomodam com a nossa escolha," defendeu o jovem. Para L�zaro, as v�timas n�o podem se calar.

No fim do protesto, o grupo fechou o tr�nsito da Avenida Augusto de Lima como ato de resist�ncia. A manifesta��o chamou a aten��o de pessoas que passavam pelo local. "Muitos perguntaram o que est�vamos fazendo aqui. Mas, no geral, com aquela indiferen�a e olhares debochados", contou o jornalista Gil Sotero, de 37 anos, que organizou o encontro.

Gil sabe bem como � dif�cil ser homem e usar saia, j� que sofre com o preconceito di�rio pela sua veste. "O protesto � para reivindicar o uso de uma pe�a de vestu�rio que foi criada pelo homem", lembrou o jornalista. Gil ainda afirmou que � um absurdo que no s�culo XXI ainda exista esse preconceito. Um novo ato ser� marcado.

RB


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)