Padrasto � suspeito de espancar menina de 3 anos em Belo Horizonte

Uma menina de 3 anos chegou desacordada e com sinais de espancamento ao Hospital Militar, no Bairro Santa Efig�nia, em Belo Horizonte, na madrugada desta ter�a-feira, depois de ficar sob os cuidados do namorado da m�e. Segundo informa��es da Pol�cia Militar, a menina chegou ao hospital com hematomas na cabe�a, nas pernas, n�degas, costas, queimaduras nas m�os e p�s, mordidas, unhadas e precisou ser reanimada.

Questionada pela m�dica que atendeu a crian�a, a m�e contou que deixou a menina com o namorado nessa segunda-feira para ir trabalhar. Ela teria sa�do �s 8h e voltado �s 20h. Ao chegar em casa, revelou ter encontrado o namorado com a crian�a no colo e a colocou na cama. Por volta das 22h, a mulher foi ao quarto da crian�a para trocar a sua roupa e notou que ela tinha dificuldade para respirar.

� 0h12 a crian�a foi levada para o hospital, onde os m�dicos notaram imediatamente que a menina tinha sido v�tima de agress�o. Ao ser reanimada, a crian�a informou � m�dica que o namorado de sua m�e seria o respons�vel pelas agress�es e mostrou os machucados. Questionado pelos m�dicos, o homem caiu em contradi��o e disse que a menina tinha se queimado com uma panela quente, depois disse ter sido uma colher quente e, por �ltimo, disse que os hematomas aconteceram depois que ela caiu de um brinquedo no parque e que as les�es nos p�s tinham sido provocado por uma sand�lia usada pela crian�a.

As mordidas n�o foram explicadas pelo homem. Segundo informa��es divulgadas pela PM, em depoimento ele chegou a afirmar que n�o batia na crian�a, mas que nessa segunda-feira tinha excedido com a crian�a e apenas aumentado o tom de voz e que n�o avisou sobre as queimaduras e ferimentos � m�e da crian�a porque achou que n�o havia necessidade.

Ainda segundo o boletim de ocorr�ncia, mesmo diante da afirma��o dos m�dicos de que sua filha tinha sido v�tima de espancamento, a m�e da crian�a n�o demostrou como��o ou preocupa��o. O homem recebeu voz de pris�o e na delegacia de plant�o mudou a vers�o dada anteriormente e alegou que informou a m�e sobre as queimaduras da crian�a. A mulher tamb�m foi conduzida para a delegacia. A ocorr�ncia ser� investigada pela Delegacia de Orienta��o e Prote��o � Crian�a e Adolescente (Dopcad). A crian�a permaneceu em observa��o no Hospital Militar e passa bem.