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Estado de Minas

Chuvas v�o ser teste de seguran�a para retomada da minera��o da Samarco

Empresa deve esperar o fim do per�odo chuvoso, em mar�o de 2017, para retomar as atividades em Mariana


postado em 29/07/2016 06:00 / atualizado em 29/07/2016 08:16

O retorno das atividades da mineradora Samarco, em Mariana, Regi�o Central, deve esperar o fim do per�odo chuvoso, em mar�o de 2017. Pelo menos � o que pensa o coordenador da C�mara T�cnica de Gest�o de Rejeitos e Seguran�a Ambiental, Marcelo Belis�rio, que ontem esteve reunido durante todo o dia com t�cnicos da empresa e de outros setores ambientais. Para ele, somente depois de controlados os eventos decorrentes do rompimento da Barragem do Fund�o seria poss�vel evitar um novo desastre ambiental.

“� uma batalha para que a gente passe o per�odo chuvoso, para afastar esse cen�rio (de um novo acidente). Quando a empresa puder afirmar que o evento de rompimento de Fund�o est� controlado, acredito que a licen�a  possa ser alcan�ada”, afirmou Belis�rio, que tamb�m � superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) em Minas Gerais.

A reuni�o foi a terceira da c�mara t�cnica, institu�da pelo Comit� Interfederativo, em que a Samarco assinou acordo com os governos federal, de Minas Gerais e do Esp�rito Santo, visando � recupera��o dos danos ambientais da Bacia do Rio Doce, em decorr�ncia do estouro de sua barragem de rejeitos, em novembro. No desastre, 19 pessoas morreram.

Mensalmente, t�cnicos da Samarco e de suas controladoras Vale e BHP Billiton apresentam relat�rios sobre as a��es de emerg�ncia e de recupera��o dos danos ambientais. Belis�rio disse que, nos �ltimos dois meses, as rela��es foram de tens�o com a mineradora, mas definiu o momento atual como “sereno”. Segundo ele, no encontro de ontem os t�cnicos da empresa apresentaram novas solu��es para possibilitar os trabalhos de recupera��o e a gest�o dos rejeitos sedimentados, que ser�o encaminhadas ao Comit� Interfederativo.

Entre as a��es que v�m sendo desenvolvidas, Belis�rio disse que algumas seguem o cronograma, mas h� atrasos, como a dragagem da �rea afetada da Usina de Candongas, devido � falta de uma l�mina d’�gua para que o equipamento pudesse chegar. At� dezembro deve ser conclu�do um dos barramentos na �rea de 400 metros da usina, mas o principal, com altura de 45 metros, somente depois do per�odo chuvoso.

O coordenador explicou que h� 10 milh�es de metros c�bicos de rejeitos na �rea, sendo 1,3 milh�o a 400 metros da barragem. A previs�o inicial de dragagem – at� dezembro – foi adiada para junho de 2017. Para Marcelo Belis�rio, � preciso aguardar o resultado de todas as a��es, que incluem constru��o de diques, para ter a certeza de que a situa��o est� sob controle, sem risco de novo desastre.

Por meio de nota, a Samarco afirmou que n�o h� vazamento de rejeitos de sua �rea de barragens e disse que vem adotando um conjunto de medidas desde o rompimento de Fund�o para impedir o carreamento de rejeitos para as �guas dos rios, mesmo no per�odo de chuvas. Entre as medidas est�o a revegeta��o das margens dos rios, a constru��o dos diques de conten��o, refor�o das estruturas remanescentes, a constru��o de outras estruturas (Nova Santar�m e Eixo 1) e a dragagem do reservat�rio da UHE Risoleta Neves (Candonga).

O trabalho de dragagem foi intensificado no in�cio deste m�s e est� dentro do cronograma. A dragagem dos primeiros 400 metros ser� conclu�da at� junho de 2017, o que permitir� a volta da opera��o da usina. A estabilidade da barragem da hidrel�trica j� foi atestada dentro dos padr�es de normas t�cnicas pelo Cons�rcio Candonga, respons�vel pela opera��o da usina”, diz a nota.


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