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Estado de Minas

Ex-diretora reafirma que Sudecap sabia das falhas de projeto do viaduto que desabou

Segundo promotor, Maria Cristina Novais disse novamente que a Sudecap sabia das falhas de projeto. F�rum Lafayette realiza primeira audi�ncia de instru��o sobre o caso


postado em 23/09/2016 14:44 / atualizado em 23/09/2016 15:30

Ver galeria . 31 Fotos O viaduto que caiu em Belo Horizonte estava em obras. Imagens registradas pela equipe do Estado de Minas mostram o trabalho de resgate das vítimasDivulgação
O viaduto que caiu em Belo Horizonte estava em obras. Imagens registradas pela equipe do Estado de Minas mostram o trabalho de resgate das v�timas (foto: Divulga��o )
Na primeira audi�ncia de instru��o sobre a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, que matou duas pessoas e feriu outras 21 em 2014 na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, a ex-diretora de projetos da Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Maria Cristina Novais, voltou a afirmar que a autarquia tinha conhecimento das falhas no projeto. Ela foi a primeira das sete pessoas ouvidas na manh� desta sexta-feira pelo juiz Marcos Henrique Caldeira Brant, da 11ª Vara Criminal da capital, no F�rum Lafayette.

Maria Cristina foi ouvida como testemunha de acusa��o. “Basicamente, confirmou os tr�s depoimentos anteriores que ela j� tinha prestado. Do conhecimento da Sudecap acerca de falhas de projeto, da negativa da autarquia em promover uma revis�o dos projetos mediante forma��o de uma comiss�o”, informou o promotor Marcelo Mattar Diniz, coordenador das Promotorias Criminais do Estado. “Caminha no sentido do que est� escrito na den�ncia, mas isso vai se desenvolver com a oitiva de in�meras testemunhas. S�o mais de 100 no total”, diz.

A expectativa � de que durante as audi�ncias sejam ouvidas 34 testemunhas de acusa��o, 77 de defesa e 21 v�timas. Segundo o promotor, toda as v�timas devem ser ouvidas ainda hoje. “N�s temos familiares das v�timas que morreram na queda do viaduto, e temos as v�timas que sofreram les�es, que s�o passageiros do �nibus e oper�rios da Cowan que faziam parte da obra no momento do desabamento”.

Segundo o promotor, os passageiros do suplementar da linha 70, atingido pelo viaduto, foram un�nimes ao dizer que tiveram as vidas salvas pela motorista Hanna Cristina Santos, de 24 anos, que conseguiu frear o ve�culo, de modo que somente a parte dianteira foi atingida. Ela ainda conseguiu proteger a filha, de 5 anos, mas acabou morrendo no local. A outra morte registrada no local � a de Charlys Frederico Moreira do Nascimento, de 25 anos, seguia em um Fiat Uno ao lado do �nibus. O ve�culo foi esmagado pela estrutura de concreto.

Uma nova audi�ncia foi marcada para 7 de outubro. “Vamos ouvir todas as pessoas remanescentes, at� onde for poss�vel, e assim faremos at� esgotar doda a prova”, explicou Marcelo Mattar.

Ainda de acordo com o promotor, Maria Cristina Novais deve ser ouvida novamente na audi�ncia de outubro, por ser testemunha importante para o acusado Cl�udio Marcos Neto, diretor de Obras da Sudecap. Ele n�o compareceu � sess�o desta sexta porque, segundo o promotor, houve um erro em sua intima��o. Jos� Lauro Nogueira Terror, secret�rio de Obras e Infraestrutura na �poca do desastre, e Omar Oscar Salazar Lara, engenheiro calculista da Cowan, tamb�m n�o compareceram, este �ltimo porque est� fora do pa�s. A audi�ncia das 77 testemunhas de defesa ainda n�o tem data definida. 

Advogados da Cowan e Consol falam sobre a defesa. Veja a reportagem da TV Alterosa


Onze pessoas foram indiciadas pela queda do Viaduto Batalha dos Guararapes. Elas s�o acusadas pelo Minist�rio P�blico de causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade f�sica ou o patrim�nio de terceiros, na modalidade culposa (n�o intencional), qualificado por les�es corporais graves e morte, com o agravante de haver duas mortes e 21 feridos. A pena ma�xima � de 12 anos para cada envolvido.


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