O homem detido pela Pol�cia Militar (PM) suspeito de assassinar duas mulheres em Ant�nio Pereira, distrito a 14 quil�metros da sede da hist�rica cidade de Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas Gerais, foi liberado da delegacia. Segundo a Pol�cia Civil, ele prestou depoimento e cedeu material gen�tico que pode comprovar ou descartar a participa��o dele nos crimes, que chocaram a pequena comunidade de 3,5 mil moradores.
O suspeito foi levado para a delegacia na noite de ter�a-feira. De acordo com a Pol�cia Civil, o homem tinha les�es pelo corpo. Ao ser questionado sobre a origem dos ferimentos, entrou em contradi��o. Primeiro, falou que tinha sofrido uma queda, mas, para a pol�cia, os ferimentos n�o eram compat�veis com a vers�o. Depois, mudou os fatos. Afirmou que tinha se envolvido em uma briga.
De acordo com a PM, o homem, que j� tem passagens policiais por estupro, apresentou v�rias vers�es, o que aumentou a suspeita sobre ele. “Tem v�rios relatos contradit�rios dele cobre locais onde esteve”, completa o tenente.
O crimes foram descobertos no �ltimo domingo, quando v�rias pessoas acompanhando policiais militares sa�ram � procura da zeladora da Igreja da Gruta de Nossa Senhora da Lapa, Caetana Aparecida Felipe Melchiades, de 47 anos, que havia desaparecido no dia anterior. Nas buscas, um morador avistou o bra�o de um corpo que havia sido enterrado. A per�cia foi acionada e depois da escava��o constou tratar-se de uma mulher que estava nua, j� em adiantado estado de decomposi��o. Por�m, era de outra v�tima, Ingrid Michelle Rosa, de 34, que n�o era vista desde o dia 16 deste m�s.
Apenas exames do Instituto M�dico-Legal poder�o confirmar se ela sofreu viol�ncia sexual. Parentes de Ingrid reconheceram o corpo pela tatuagem que ela tinha e tamb�m por roupas �ntimas que estavam pr�ximas ao local.
O corpo de Ingrid foi localizado na altura do n�mero 2 da Rua Lapa Queimada, esp�cie de trilha que leva � Igreja da Gruta da Lapa, local de peregrina��es e festas. As buscas por Caetana continuaram e, por volta das 16h30 de segunda-feira, na altura do n�mero 113 da mesma rua, o corpo da zeladora tamb�m foi localizado. O corpo, tamb�m nu, estava a 40 metros da gruta e 20 metros fora da trilha. A per�cia t�cnica tamb�m n�o constatou sinais de viol�ncia f�sica ou sexual. (Com informa��es de Pedro Ferreira)
(RG)