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Estado de Minas

ALMG aprova projetos que impedem constru��o de barragens em �reas urbanas

Medidas pretendem evitar desastres como o que ocorreu em Mariana, h� quase um ano


postado em 27/10/2016 06:00 / atualizado em 27/10/2016 07:54

Mais seguran�a e fiscaliza��o para as barragens de minera��o e de outras atividades no estado. A Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Assembleia Legislativa (ALMG) aprovou, ontem, dois projetos de lei (nºs 3.676 e 3.677/2016) que, em resumo, impedem a constru��o de tais estruturas em �reas urbanas ou pr�ximas a comunidades como ocorreu em Bento Rodrigues, em Mariana, na Regi�o Central – h� um ano, o subdistrito foi alvo da maior trag�dia socioambiental da hist�ria do pa�s, com a morte de 19 pessoas, devasta��o ambiental e polui��o do Rio Doce em Minas e no Esp�rito Santo.

Conforme o PL 3.676/2016, o licenciamento ambiental e a fiscaliza��o de barragens ser�o realizados de forma articulada com a Pol�tica Nacional de Seguran�a de Barragens, estabelecida pela Lei Federal 12.334/2010. A proposta se aplica a barragens que apresentem, no m�nimo, uma das caracter�sticas a seguir e sejam destinadas � acumula��o ou � disposi��o de rejeitos ou res�duos industriais ou de minera��o: altura do maci�o maior ou igual a 15 metros; capacidade total do reservat�rio maior ou igual a 3 milh�es de metros c�bicos; reservat�rio com res�duos perigosos e potencial de dano ambiental m�dio ou alto.

J� o PL 3.677/2016 altera Lei 19.976, de 27 de dezembro de 2011, que institui a taxa e o cadastro estadual de controle, monitoramento e fiscaliza��o das atividades de pesquisa, lavra, explora��o e aproveitamento de recursos miner�rios. Os dois projetos foram destacados ontem, durante encontro de parlamentares com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e  v�o passar por comiss�es de Meio Ambiente e Administra��o.

Emocionada, a vi�va do sondador da Samarco Samuel Vieira disse que ainda n�o consegue esconder as l�grimas quando a filha Cec�lia, de 3 anos, lhe diz baixinho: “Odeio Papai do C�u, porque levou meu pai”. E cobrou: “Morreram 19 pessoas. At� hoje ningu�m foi preso”.

Vindo de Resplendor, no Leste de Minas, o ind�gena Giovani, do povo Krenak, lamentou que, com a polui��o, os “rituais sagrados” deixaram de ser feitos no Rio Doce. “O pior � que  tivemos que receber a �gua em caminh�es e o resultado � poeira e lixo esparramados”, afirmou.

A Samarco esclarece que distribuiu 7.901 cart�es de aux�lio financeiro para atingidos, arca com os custos de moradia e continua conduzindo o processo de reconstru��o das comunidades.  J� a Funda��o Renova informa que, como acordado com os  Krenak, a distribui��o de �gua pot�vel  ser� realizada at� a ado��o  de capta��o permanente.


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