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Estado de Minas

Funcion�rios da Samarco e VogBR s�o indiciados em novo inqu�rito sobre trag�dia de Mariana

� o terceiro inqu�rito da Pol�cia Civil que apura crimes relacionados ao rompimento da Barragem de Fund�o, em novembro do ano passado, que deixou 19 mortos e dezenas de feridos


postado em 28/10/2016 19:37 / atualizado em 28/10/2016 21:02

Lama que vazou da barragem destruiu o distrito de Bento Rodrigues, de onde bombeiros resgataram feridos(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
Lama que vazou da barragem destruiu o distrito de Bento Rodrigues, de onde bombeiros resgataram feridos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o terceiro inqu�rito em que investiga crimes relacionados ao rompimento da Barragem de Fund�o, em 5 de novembro passado, em Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais. Sete pessoas foram indiciadas por les�o corporal grave em decorr�ncia do acidente.

S�o seis funcion�rios da Samarco, propriet�ria do dep�sito de rejeitos de min�rio que rompeu, e um empregado de uma consultoria t�cnica contratada pela mineradora. O documento policial foi entregue na tarde desta sexta-feira ao Minist�rio P�blico Federal (MPF), que havia solicitado as apura��es �s autoridades mineiras.

Os indiciados s�o os mesmos que j� figuram no primeiro inqu�rito da PC de Minas. Os funcion�rios da Samarco s�o o presidente licenciado Ricardo Vescovi de Arag�o; o diretor-geral de opera��es Kleber Luiz Mendon�a Terra; o gerente de opera��es Wagner Milagres Alves; o coordenador t�cnico de planejamento e monitoramento Wanderson Silv�rio Silva; o gerente-geral de projetos Germano Silva Lopes, tamb�m afastado; e a gerente de geotecnia e hidrogeologia e coordenadora de opera��es de barragens Daviely Rodrigues da Silva.

O engenheiro Samuel Santana Paes Loures, da VogBR, respons�vel t�cnico pela declara��o de estabilidade da Barragem do Fund�o, completa a lista dos indiciados. Se condenados, podem receber pena que varia de um a cinco anos de pris�o.

O presidente do inqu�rito, o delegado Rodrigo Bustamante, ouviu 10 pessoas, entre testemunhas, um m�dico e v�timas durante as apura��es. A inten��o do inqu�rito � verificar se h� vincula��o entre sequelas e les�es. Para isso, al�m dos depoimentos, foram realizados exames de corpo de delito indireto, com base em laudos e relat�rios m�dicos do atendimento prestado � �poca, e tamb�m por exame complementar pela equipe do posto de medicina legal da cidade. 

O novo inqu�rito foi instaurado a pedido do MPF

O inqu�rito foi instaurado em 29 de setembro �ltimo, em atendimento � requisi��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF), atrav�s da Procuradoria da Rep�blica em Minas Gerais. O procedimento apurou v�timas do crime de les�o corporal de natureza grave, previsto no art. 129, par�grafos 1º e 2º, do C�digo Penal.

Os outros dois inqu�ritos foram instaurados, sendo o primeiro em 6 de novembro de 2015, um dia depois da trag�dia, para apurar os fatos e circunst�ncias que causaram rompimento da barragem, homic�dios, delitos de perigo comum e contra a sa�de p�blica. Sete pessoas foram indiciadas pelos crimes de homic�dio qualificado, inunda��o e corrup��o ou polui��o de �gua pot�vel.

O primeiro inqu�rito foi enviado � Justi�a em 23 de fevereiro deste ano. J� o segundo procedimento foi instaurado pela Pol�cia Civil em 22 de fevereiro, para apurar crimes ambientais e licenciamentos da Barragem de Fund�o. Os dois inqu�ritos est�o com o MPF.

Por meio de nota, a Samarco informou que n�o tem conhecimento da conclus�o deste terceiro inqu�rito. “A empresa reafirma que tem contribu�do repassando todas as informa��es solicitadas pelas autoridades”, pontuou a nota. O advogado da VogBR n�o foi localizado para falar sobre mais esse indiciamento de seu funcion�rio. 


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