
Pr�ximo a completar um ano do rompimento da Barragem do Fund�o, em Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais, equipes do Minist�rio da Integra��o Nacional fazem uma visita a cidades atingidas pela trag�dia. O objetivo � verificar a implanta��o e funcionamento de sistemas de alertas, al�m de um plano de evacua��o da popula��o em caso de novos eventos. As a��es ser�o coordenadas pelo Secretario Nacional de Prote��o e Defesa Civil, Renato Ramlon. Ele j� est� em Minas Gerais junto com uma equipe da Defesa Civil. As reuni�es ser�o fechadas.
O rompimento da barragem em Mariana aconteceu em 5 de novembro. A lama de rejeitos que desceu com a trag�dia matou 18 pessoas e deixou uma desaparecida. Munic�pios e comunidades foram totalmente arrasadas. Al�m disso, provocou enormes danos ambientais com destrui��o de vegeta��es nativas e polui��o do Rio Doce.
O secret�rio e t�cnicos da Defesa Civil v�o verificar in loco todas as a��es que est�o sendo implantadas pela Samarco desde o dia da trag�dia. Tamb�m vai reunir com autoridades municipais e do Governo do Estado para discutir a implanta��o e funcionamento de sistemas de alertas.
Outro ponto que ser� verificado pelo �rg�o � a evacua��o de cidades pr�ximas da Hidrel�trica Risoleta Neves, mais conhecida como Candonga, administrada pelo Cons�rcio Alian�a, na Zona da Mata mineira. A barragem conseguiu segurar um volume grande de rejeitos, mas chegou a ter o risco de ceder.
A preocupa��o � com a chuva que poder carrear mais rejeitos que ainda descem da barragem de Fund�o at� a hidrel�trica. Para evitar o risco de colapso, a Samarco faz a dragagem do material que ainda est� pr�ximo a Candonga. Al�m disso, come�ou a construir um dique, chamado de S4, em Bento Rodrigues, para diminuir os efeitos que podem ser provocados pela chuva.
Em 8 e 9 de novembro, ser� realizado um exerc�cio de evacua��o com a popula��o nos munic�pios abrangidos pelas represas de Candonga e Samarco.
Empresa afirma que h� monitoramento constante
Por meio de nota, a Samarco informou que a unidade de Germano recebeu equipamentos para a inspe��o dos diques e demais estruturas de barragem. “Novas c�meras, cinco radares de precis�o milim�trica, esta��o meteorol�gica, drones e sism�grafo possibilitaram mais informa��es para a sala de monitoramento, onde uma equipe de 55 profissionais acompanha, 24 horas por dia, a situa��o das �reas remanescentes das barragens”, diz o comunicado.
Segundo a mineradora, foram instaladas ainda 20 sirenes, cinco na planta e 15 em localidades situadas entre a barragem e a cidade de Barra Longa. “A popula��o local, por meio de simulados realizado pela Defesa Civil em parceria com a Samarco, instrui os moradores sobre como proceder e chegar aos pontos de encontro assim que soar o alerta desses mecanismos”, explica.
Ainda, conforme a Samarco, a sala de monitoramento funciona 24h por dia durante os sete dias da semana. Para auxiliar no trabalho de monitoramento e seguran�a dos diques e das barragens de Germano e Santar�m, a mineradora utiliza ferramentas de alta tecnologia.
“O acompanhamento das estruturas � feito em tempo real, na sala de monitoramento, por meio de radares, c�meras, medidores de n�vel d’�gua (piez�metros), aceler�metros, esta��o rob�tica e com checagem por sat�lite (medi��o de deslocamentos) e visual, entre outros”, pontuou.