
Quem trabalha na engenharia e acompanha h� anos os estudos para a melhoria da cidade n�o v� outra sa�da que n�o seja o sonhado metr�. � o caso do coordenador da engenharia de transporte e tr�nsito da Universidade Fumec, M�rcio Aguiar. “BH tem dois corredores que s�o parcialmente um sucesso. Quando os �nibus do Move saem deles e entram no tr�fego normal, t�m problemas, porque v�o enfrentar o mesmo que os �nibus comuns enfrentam. Se o tr�nsito est� pesado tamb�m n�o se consegue ter velocidade maior. E, nesse ponto, a faixa exclusiva ajuda, mas n�o resolve”, diz.
Para o futuro Move Amazonas, ele n�o prev� muitas melhorias. “A n�o ser que se fa�am muitas desapropria��es, n�o se conseguir� ter corredores exclusivos, como nas avenidas Cristiano Machado e Ant�nio Carlos”, afirma. Ele cita que o caso de Curitiba deu certo porque a cidade foi planejada na d�cada de 1970 para receber o sistema. “O complexo vi�rio foi todo estruturado para isso. Outros pa�ses usaram tamb�m o modelo depois de investir muito na constru��o de corredores, desapropria��es e no tr�fego elevado, com grandes viadutos que ligam os �nibus com exclusividade”, relata. J� a BHTrans acredita que � poss�vel viabilizar o projeto sem desapropria��es.
METR� O professor � enf�tico: “� preciso investir em metr�, n�o h� outra sa�da – seja ele subterr�neo ou monotrilho”. “O Move � muito mais dif�cil por causa da quantidade de desapropria��es e, com o passar do tempo, n�o se consegue resolver o problema, porque estaremos sempre limitados pelo tr�nsito”, acrescenta. Para M�rcio Aguiar, o problema do transporte � pol�tico, n�o de investimento: “A prova � o que a cidade do Rio de Janeiro conseguiu fazer, ao construir 16 quil�metros em seis anos, com parceria p�blico-privada”.