Por�m, apesar da novidade, a unidade permanece funcionando como uma institui��o de retaguarda, recebendo pacientes encaminhados de outras unidades de sa�de do munic�pio encaminhadas pela prefeitura. Segundo Marcio Lacerda, 49 leitos, sendo 10 de CTI e 39 de interna��o j� funcionavam desde dezembro do ano passado custeados exclusivamente pela PBH, com o valor de R$ 4 milh�es todos os meses.
Desde setembro, a Uni�o come�ou a enviar o aporte de R$ 1,250 milh�o mensalmente, o que viabilizou a abertura dos novos leitos. A Prefeitura de BH sustenta que o or�amento de todo o hospital, projetado para 451 leitos e capacidade para 1.400 interna��es, 2 mil consultas especializadas e 700 cirurgias por m�s, � de R$ 20 milh�es todos os meses, verba que deve ser divida entre as tr�s esferas do poder executiva.
CUSTEIO IDEAL De acordo com a PBH, a correta divis�o do custeio � 50% da Uni�o, 25% do Governo de Minas e 25% da PBH, o que ainda n�o acontece. Ainda segundo o prefeito, com o valor que tem sido depositado pelo Minist�rio da Sa�de desde setembro, tamb�m ser� poss�vel come�ar a fazer cirurgias no novo complexo de sa�de. "Com esses recursos n�s teremos a abertura de alas de cirurgia, permitindo 20 cirurgias por dia. N�s n�o estamos abrindo hoje porque ainda tem alguns ajustes de equipamentos, mas no in�cio de dezembro entrar� em funcionamento", diz o chefe do executivo municipal.
SEM FRUSTRA��O O prefeito comentou que, apesar de todas as dificuldades financeiras do pa�s, que atrasaram e ainda colocam dificuldades para todo o funcionamento do hospital, h� motivos para comemorar. "Eu diria que a gente pode enxergar o copo meio vazio e meio cheio. O ideal seria que ele estivesse 100% funcionando, mas, dada a situa��o que o pa�s est� e todas as dificuldades nesses dois, tr�s anos, o fato de termos chegado nesse ponto com o hospital 100% equipado e pronto para funcionar j� foi uma grande vit�ria, eu n�o considero uma frustra��o", completa.
O diretor-executivo do hospital, Fl�vio Duffles, diz que apesar de a unidade ainda n�o estar 100% aberta e sem receber pacientes diretamente pelo pronto-socorro, o funcionamento de 90 leitos permite desafogar a rede composta pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).