
O secret�rio municipal de Sa�de, Fabiano Pimenta, disse que, com o in�cio da contribui��o federal, o estado tamb�m deve come�ar a enviar recursos, inicialmente de cerca de R$ 600 mil por m�s. “J� tivemos algumas reuni�es, foram solicitados alguns dados, e a nossa expectativa � de que na reuni�o de dezembro seja aprovada uma parte”, afirma. Segundo a PBH, o hospital precisa de R$ 20 milh�es todos os meses, sendo que a Uni�o tem a obriga��o de bancar 50% e o estado e o munic�pio 25% cada. O or�amento total engloba o projeto para 451 leitos e capacidade para 1.400 interna��es, 2 mil consultas especializadas e 700 cirurgias por m�s.
A Secretaria de Estado de Sa�de informa que depois da publica��o da portaria do Minist�rio da Sa�de, que estipula o repasse de R$ 15 milh�es anuais (R$ 1,25 milh�o por m�s), o estado confirmou o repasse de R$ 7,5 milh�es por ano, o que equivale a R$ 625 mil mensalmente. Por�m, a pasta sustenta que, para receber esses recursos, o hospital deve fazer parte do Pro-Hosp Gest�o Compartilhada, programa que contempla hospitais da esfera p�blica investidos e custeados pelo estado. “A documenta��o encaminhada pela Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte � insuficiente para defini��o do perfil assistencial da unidade do Barreiro e, consequentemente, para o aporte de recursos”, informa nota do setor. A secretaria diz j� ter comunicado que � necess�rio o envio de mais informa��es para finalizar o processo.
PRONTO-SOCORRO FECHADO Apesar do incremento nos recursos com a entrada do aporte federal em setembro, o pronto-socorro da unidade segue fechado ao p�blico geral e o hospital continua funcionando na retaguarda dos atendimentos, recebendo pacientes encaminhados apenas pelas Unidades de Pronto Antedimento (UPAs) de BH. “A previs�o � de que at� dezembro do ano que vem a gente tenha o funcionamento total”, afirma Fabiano Pimenta. Para que isso aconte�a, os atuais 5,25 milh�es (R$ 4 milh�es da PBH e R$ 1,25 milh�o do Minist�rio da Sa�de) ter�o que ser multiplicados por quase quatro vezes, seguundo as contas do munic�pio. O diretor-executivo do hospital, Fl�vio Duffles, diz que, apesar de a unidade ainda n�o estar 100% aberta e n�o receba pacientes diretamente, o funcionamento de 90 leitos permite desafogar a rede das UPAs. Al�m disso, ele acrescentou que o recurso federal est� viabilizando tamb�m o in�cio das cirurgias de menor complexidade, programado para dezembro. Inicialmente, ser�o 20 procedimentos por dia.
O prefeito Marcio Lacerda comentou que, apesar das dificuldades financeiras do pa�s, que atrasaram e ainda colocam dificuldades para todo o funcionamento do hospital, h� motivos para comemorar. “Eu diria que a gente pode enxergar o copo meio vazio e meio cheio. O ideal seria que ele estivesse 100% funcionando, mas, dada a situa��o que o pa�s enfrenta e todas as dificuldades nesses dois, tr�s anos, o fato de termos chegado a esse ponto, com o hospital 100% equipado e pronto para funcionar, j� foi uma grande vit�ria. Eu n�o considero uma frustra��o”, completou.