O aumento da oferta de trabalho e de estudo � uma das alternativas do Governo de Minas Gerais para tentar amenizar os problemas da superlota��o no sistema carcer�rio do estado. O secret�rio de estado de administra��o prisional, Francisco Kupidlowski, afirmou, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva para falar sobre a guerra entre fac��es nos pres�dios brasileiros que terminou em massacres, que pretende dobrar o n�mero de parcerias com empresas privadas. Atualmente, s�o 300. Segundo ele, a situa��o nas cadeias do Estado 'est� tranquila'.
O secretario Kupidlowski afirmou que o est� fazendo o monitoramento dos presos e dos agentes penitenci�rios. Para ele, a solu��o e n�o deixar os detentos 'ociosos'. Por isso, pretende aumentar a oferta de trabalho e estudo dentro das cadeias. “O interno � um cidad�o igual a n�s, a diferen�a � que ele est� com o direito de liberdade restrito em raz�o de desvio de conduta, que a lei define como crime. Ele foi julgado e condenado. Mas, ele em momento algum dentro da carceragem perde a posi��o de cidad�o, Sao monitorados e o que procuro fazer, que eu acho ser uma alternativa do sistema prisional, � tirar o cidad�o da ociosidade. Ent�o eu j� determinei a minha subsecretaria de humaniza��o do sistema para dobrar o n�mero de 300 parceiros da inciativa privada que ajuda o sistema carcer�rio com trabalhos de artesanato, adobo, costura de uniforme”, disse.
Sobre a situa��o atual dos pres�dios mineiros depois do in�cio dos conflitos entre fac��es rivais, o secret�rio diz que a situa��o � tranquila. “N�o temos nenhuma fac��o da fam�lia do norte aqui (Minas). Fac��es do PCC e do Comando Vermelho existem em todo sistema carcer�rio nacional. Os nossos est�o devidamente detectados, separados e as provid�ncias j� foram tomadas em rela��o a essas pessoas, que s�o poucas. Uma meia d�zia”, concluiu.